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    Esther Dweck assume Ministerio dos Direitos Humanos após denúncias

    Lula nomeia ministra após demitir Silvio de Almeida do cargo

    Publicado 08/09/2024 às 7:34 | Autor: Enfoco
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    Ela vai gerir pasta juntamente com a função de ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos
    Ela vai gerir pasta juntamente com a função de ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos |  Foto: Agência Brasil

    O presidente Lula nomeou a ministra Esther Dweck para exercer interinamente o cargo de ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania. Ela vai acumular temporariamente a função com a de ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos até a definição de um novo titular para o MDHC. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na noite de sexta-feira (6).

    Silvio Almeida foi demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após denúncias de assédio sexual. Ele, por sua vez, diz que pediu para ser demitido. A secretária-executiva da pasta, Rita Cristina de Oliveira, então número 2 da pasta, também deixou o cargo.

    Segundo nota do governo, Lula considerou “insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações”.

    Denúncias 

    As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

    “Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

    Em nota divulgada à imprensa na noite desta quinta-feira, Silvio Almeida diz repudiar “com absoluta veemência” as acusações, às quais ele se referiu como “mentiras” e “ilações absurdas” com o objetivo de prejudicá-lo. Ele confirmou que encaminhou ofícios à Controladoria-Geral da União (CGU), ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e à Procuradoria-Geral da República (PGR) “para que façam uma apuração cuidadosa do caso”.

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