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    Padrasto é denunciado por matar e ocultar corpo de enteada

    Feminicídio ocorreu em Piraí, no Sul Fluminense

    Publicado 27/07/2024 às 15:51 | Autor: Enfoco
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    Ossadas da adolescente foram encontradas em Quatis, no Sul Fluminense
    Ossadas da adolescente foram encontradas em Quatis, no Sul Fluminense |  Foto: Reprodução / Redes sociais

    Um homem foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) sob a acusação de feminicídio e ocultação de cadáver de sua enteada, Júlia Hemanuelly de Faria Costa, de 15 anos. O crime ocorreu em Piraí, no Sul Fluminense, e as ossadas da adolescente foram encontradas em Quatis, na mesma região.

    De acordo com as investigações, o crime aconteceu em fevereiro de 2023. O acusado, após levar sua esposa ao trabalho, esganou Júlia devido à sua oposição ao relacionamento dele com sua mãe. A jovem foi asfixiada e sofreu lesões provocadas por um objeto cortante.

    Segundo apurou o inquérito, após o homicídio, o mecânico embrulhou o corpo de Júlia em um lençol, colocou no carro e dirigiu até Quatis. Lá, na área de mata na região de São Joaquim, abandonou o cadáver, cobrindo-o com uma lona. As ossadas foram encontradas em março, e exames confirmaram que eram de Júlia.

    "O crime foi cometido de maneira que impossibilitou a defesa da vítima, uma adolescente de 15 anos, sendo executado por seu padrasto, um homem de estrutura avantajada. Além disso, o crime configurou feminicídio, por ter sido praticado no ambiente familiar e em razão do sexo da vítima", diz a denúncia do MPRJ.

    Segundo o documento, o acusado ficou com o celular de Júlia e, fingindo ser ela, enviou mensagens para a mãe da jovem, alegando que a menina havia ido para a cidade do Rio de Janeiro.

    O promotor Marcelo Airoso ressaltou a preocupação da população local durante as buscas pelo corpo. "Enquanto as buscas pelo corpo eram realizadas, o assassino se passava pela menina, enganando a mãe dela. No telefone da própria Júlia, ele mandava mensagens dizendo que não voltaria para casa e que a mãe deveria cuidar bem dele, afirmando ser um homem religioso e bom padrasto", destacou Airoso.

    A descoberta do local do corpo se deu após a própria confissão do acusado. "Se ele não tivesse indicado onde estava a ossada, dificilmente alguém a encontraria, pois, como ele mesmo disse, só restavam ossos. Uma vez encontrada a ossada, o exame da arcada dentária confirmou que era de Júlia", explicou o promotor.

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