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    Vídeo mostra jovens em 'guerra' com arma de gel na Maré

    'Jogo' está se popularizando e gerando polêmica

    Publicado 22/09/2024 às 13:01 | Atualizado em 22/09/2024 às 13:27 | Autor: Enfoco
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    Dezenas de jovens estavam em um caminhão da Comlurb
    Dezenas de jovens estavam em um caminhão da Comlurb |  Foto: Reprodução

    Um vídeo publicado nas redes sociais chamou a atenção de diversas pessoas ao mostrar dezenas de jovens em "guerra" com armas de gel no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, neste sábado (21).

    Nas imagens, algumas pessoas aparecem na caçamba de um caminhão da Comlurb, enquanto outras chegam de moto. A situação acontece em plena luz do dia e em uma rua movimentada da comunidade.

    Assim que os jovens descem do caminhão, começam a atirar em direção a outras pessoas que também estavam com armas de gel, como se fosse uma competição entre dois times.

    O "jogo" tem gerado polêmica devido a casos de desespero, riscos de acidentes e mal-entendidos, sendo confundido com uma arma real. A prática está sendo cada vez mais frequente no Rio de Janeiro.

    O ENFOCO descobriu que essa diversão perigosa também já chegou a São Gonçalo. Inclusive, há um encontro marcado para o dia 6 de outubro (Dia das Eleições), às 20h, em local misterioso.

    As armas de gel, mais conhecidas como "marcadores", variam de preço de acordo com o design do equipamento. A arma mais barata custa entre R$ 120 e R$ 350. A recarga com 5 mil bolinhas é vendida ao valor de R$39.90 em uma dessas lojas. Os equipamentos também são comercializadas em lojas pelo Instagram. Parecidas com armas de verdade, os marcadores possuem uma variedade de design, modelos como Oruan e Buzeira fazem parte do arsenal.

    Nas regras do jogo, não é permitido que atire na arma do adversário e nem iniciar confrontos. Se a "munição" acabar, é necessário levantar a mão para sair do jogo.

    A Polícia Civil do Rio informou que não há investigações em andamento, mas que irá averiguar a situação. Já a Polícia Militar, afirmou em nota, que não foi acionada para o caso, e também não informou se há investigações em andamento, além de prisões e qual seria a natureza do possível crime cometido.

    Procurada, a Comlurb não retornou o nosso contato até o momento da publicação desta reportagem.

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