Apresentador do SBT descobre nódulo na tireoide ao vivo na TV

Um dos apresentadores do programa matinal “Chega Mais”, do SBT, Paulo Mathias, foi pego de surpresa na manhã desta sexta-feira (22), após descobrir um nódulo na tireoide, ao se voluntariar para fazer uma ultrassom durante o ao vivo do programa.

O jornalista não escondeu o espanto e o pânico ao receber o diagnóstico, mas ele foi tranquilizado pelo especialista convidado, Antônio Rahal. O tema câncer na tireoide foi abordado como pauta médica na edição desta sexta.

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Segundo o especialista, um dos procedimentos mais usados por profissionais, visando o diagnóstico do paciente, é realizar uma ultrassom no local, considerado relativamente simples e não invasivo. Para conseguir demonstrar o exame, Rahal levou o aparelho portátil e reproduziu a técnica aos telespectadores e aos apresentadores.

“Tudo começa com um exame muito simples, que é a ultrassonografia. O Paulo, por livre e espontânea pressão, vai fazer aqui, de verdade. É um exame de verdade, vai ter diagnóstico”, afirmou a também apresentadora, Regina Volpato, que também divide o espaço com Mathias e Michelle Barros. Então, o apresentador se acomodou no sofá e aplicou um gel no pescoço para melhor visualização da tireoide. O médico tranquilizou: "É um exame simples".

Enquanto Rahal examinava a glândula de Paulo, ele notou um cisto inesperado na região. “A tireoide parece uma borboleta, ela deita sobre a traqueia (…) Eu achei aqui um ‘nodulozinho’ nele, fica tranquilo, Paulo”, disse o especialista, confortando o jornalista.

“Ai, meu Deus do céu!”, disse Regina. “O Paulo está igual ao Chaves agora, tendo um piripaque”, comparou a cantora Luiza Martins, também convidada do programa. Antônio Rahal continuou sua análise sobre o nódulo encontrado: “Pelo o que a gente vê aqui, é um nódulo pequenininho. Vou até medir para poder te falar”.

“Qualquer coisa a agulha tá aqui, tá, doutor?”, brincou Volpato. Mathias, então, tentou descontrair um pouco. “Não tá não. Agulha em uma sexta-feira não vai rolar. Não, não, eu quero fazer um churrasco amanhã, doutor”, disparou.

“O pessoal quer que eu coloque a agulha no seu pescoço, hein?”, acrescentou o médico. Em seguida, ele explicou o diagnóstico. “Então, é um nódulo pequenininho. Ele é misto, sólido e cístico, é bem definido e com classificação T-RADS 3”, descreveu.

“Doutor, o que o senhor tá falando? Eu tô em pânico!”, confessou Paulo. “Doutor, só fala se tá tudo bem”, pediu Michelle Barros. “Fica tranquilo. A chance de que esse nódulo seja maligno é menor do que 5%”, assegurou Rahal. “É um nódulo com características muito sugestivas de benignidade. Não precisa nem puncionar o nódulo. Mas vale a pena fazer ultrassom uma vez por ano para acompanhar”, aconselhou o especialista.