Flamengo é tetracampeão da Libertadores

A decisão da Libertadores em Lima começou atrasada, nervosa e terminou do jeito que o torcedor do Flamengo mais gosta: com emoção até o limite e título na conta. A bola só rolou às 18h15, culpa do trânsito que segurou o ônibus do Palmeiras, mas bastou o apito final para a noite peruana virar palco da festa rubro-negra. O Flamengo é tetracampeão da América. Time carioca encerrou com 1 a 0 em cima do paulista.

O primeiro tempo teve de tudo: cartão, falta atrás de falta e torcedor suando frio com o trio Arrascaeta–Pulgar–Jorginho pendurado. As chances apareceram, mas ninguém tirou o zero do placar. Do Monumental à galera acompanhando pelo Brasil, o sentimento era o mesmo: “teste do coração”.

E testou mesmo.

A volta do intervalo veio no mesmo ritmo elétrico, com o Flamengo empurrando e o Palmeiras tentando responder. Pulgar arriscou de longe, Arrascaeta sofreu falta, Carrascal e Léo Pereira perderam chances de cabeça… o aviso estava dado: o gol estava amadurecendo.

Até que, aos 22 minutos, a história ganhou contornos de epopeia rubro-negra. Escanteio pela direita, a cobrança viajou para a área e Danilo apareceu como um foguete. Cabeçada firme, bola na rede e explosão imediata, no estádio, nos bares, nas ruas, em qualquer lugar onde houvesse um flamenguista.

Parecia final de Copa do Mundo em versão rubro-negra: abraço entre desconhecidos, cerveja no ar, grito desafinado e gente ajoelhada agradecendo o destino.

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O Palmeiras tentou reagir, mas o Flamengo segurou firme. Quando o árbitro apitou o fim, a festa virou oficial. O tetracampeonato da Libertadores estava garantido, coroando uma partida que começou atrasada e terminou com o rubro-negro adiantado na história.

A América, mais uma vez, é rubro-negra.