O advogado Carlos Daniel Dias André, morto ao lado do filho, na manhã desta terça-feira (31) em Niterói, foi preso, em 2011, pela Polícia Federal escoltando cinco traficantes que fugiam da Rocinha, que eram comparsas de Antônio Francisco Bonfim, o Nem da Rocinha. Ele era inspetor da Polícia Civil na ocasião. No mesmo ano foi expulso da corporação.
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O ex-policial civil cumpriu seis anos de prisão e formou-se no Curso de Direito dentro da cadeia. Lá passou a exercer advocacia para detentos.
Atualmente atuava como advogado de Daniel Aleixo Guimarães, um dos réus pela morte do investidor em criptomoedas Wesley Pessano, apontado nas investigações como braço direito de Glaidson Acácio, conhecido como o 'Faraó dos Bitcoins'.
De acordo com a Polícia Militar, o ex-policial estava em um carro blindado e teve o veículo interceptado por dois homens em uma motocicleta. Ele foi baleado com um tiro na cabeça e morreu na hora.
As investigações estão sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo. Investigadores estiveram no local e realizaram a perícia. Segundo um dos peritos, apenas um tiro atingiu a vítima. Duas cápsulas foram recolhidas do interior do carro.
Ainda segundo com as investigações, os criminosos se aproximaram do carro no lado do carona que estava com a janela aberta. Eles egetuaram disparos e fugiram do local.
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Ex-policial civil é morto a tiros na Região Oceânica de Niterói -
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Prisão
De acordo com a polícia, o ex-policial participou da ação que facilitou a fuga dos traficantes Anderson Rosa Mendonça, conhecido como 'Coelho', na época chefe do tráfico no morro do São Carlos, e Sandro Luiz de Paula Amorim, conhecido como 'Peixe'. Ambos comparsas de Antônio Francisco Bonfim, o Nem da Rocinha. Na ocasião, outros três agentes e um ex-policial militar também acabaram presos.
Na ocasião, o grupo foi interceptado por equipes da Polícia Federal.
Com Ana Fernanda
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