Karinne Pierre - Carreiras & Negócios

Prática do Compliance Trabalhista nas empresas

As mudanças positivas na adoção de novas medidas. Foto: Divulgação
As mudanças positivas na adoção de novas medidas. Foto: Divulgação

Vivemos um cenário de disrupturas nos conceitos de relacionamento entre empresa e funcionário. Muito se tem falado da necessidade de padronizar as novas regras e condutas que envolvem o negócio, além de sermos recordes em números de ações trabalhistas e estarmos numa realidade de mudanças constantes no direito trabalhista. Essa ferramenta de gestão contribui para prevenção de incidentes no ambiente do trabalho, com foco em evitar conflitos que evoluam para o âmbito judicial.

A Prática de compliance trabalhista deve inicialmente ter o aval da alta organização, pois serão envolvidos processos como um todo, dirigentes e colaboradores no engajamento de gestão correta de pessoas. No entanto, a alta gestão deve apoiar o planejamento e execução de todas as etapas das ações.

Os recursos humanos e os líderes junto ao jurídico da empresa são os que mais serão envolvidos na condução do desenho de Compliance, compondo a  equipe multidisciplinar, por lidar diretamente com os processos que gerem as pessoas da organização.

Os motivos da implantação ajudam a empresa em diferentes sentidos, um deles seria o aspecto financeiro, pois processos trabalhistas são caros, além da empresa ficar exposta quanto à sua idoneidade no mercado de trabalho.

Outro aspecto seria quanto ao clima organizacional, pois o funcionário que se sente seguro e motivado para realização das suas tarefas tende a ser produtivo e trazer mais resultados para empresa, pois entende que seus direitos estarão garantidos.

A Equipe Multidisciplinar atuará em processos como: análise dos riscos,  elaboração do código de conduta de política interna das empresas, treinamentos, auditoria nos processos operacionais de padrão interno, canais de denúncia, enfim, todos os processos serão levantados, reavaliados e traçados com base não somente no cumprimento da legislação, mas em garantir a integridade organizacional e a valorização ética de seus colaboradores.

Por fim, o monitoramento e auditoria periódica se faz necessária para acompanhamento da eficácia do método aplicado dos resultados obtidos da organização. A postura de transparência tende reduzir as violações, pois ao identificar desconformidades, aplicará a correção, se necessário punição, com a finalidade de um ambiente corporativo, mais ético, agradável e produtivo, de regras claras em conformidade com a legislação vigente.   

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Karinne Pierre é gestora de Departamento Pessoal, Técnicas de Recursos Humanos e especialista em Legislação Trabalhista e Previdência

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Com mais de 20 anos de experiência no mercado de trabalho, Karinne Pierre é CEO da Dphumanos, palestrante, mentora de carreiras e consultora empresarial.

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