Colunas
Animais domésticos e o controle da população de rua
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou em 2011 que a
população de animais nas ruas no Brasil chegava a 30 milhões. Já em 2013 outra
pesquisa, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), incluiu pela
primeira vez na entrevista a pergunta sobre animais domésticos, que revelou
que 17% dos lares brasileiros possuem ao menos um gato em casa. Seriam mais
ou menos 22 milhões de gatos - os que vivem exclusivamente em casas e os que
vivem fora delas.
A maior dificuldade para protetores, institutos, ONGs e pro Governo, seja
qual for a esfera, é construir uma política segura de controle dessas populações
de animais. Foi avançando nesse desafio que cidades como São Paulo, Rio de
Janeiro, Niterói entre outras iniciaram o formato denominado CED, que significa
capturar, esterilizar e devolver, bastante comum em países como a Inglaterra
desde 1970.
O nome já diz tudo. A ideia principal é desenhar um planejamento que
passa por todas as esferas, tendo tutores de colônias de animais de rua,
populares que alimentam matilhas de cachorros e têm proximidade com os
animais, pessoas ou órgãos especializados para realizar a captura e local para
realizar as cirurgias para posteriormente devolver os animais para os locais
onde vivem.
Esse é o tipo de ação que deixa um legado e rompe muitas barreiras.
Envolver todos na consciência de que esterilizar os animais é a saída segura na
prevenção dos maus-tratos e com o Poder Público facilitando as ações é a opção
que vem sendo adotada e tem dado certo no Brasil e no mundo.
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