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Jogador derruba técnico

Relacionamento interpessoal. Algo fundamental nas relações humanas, principalmente quando se vive em sociedade. No âmbito do trabalho, esse fator é fundamental, afinal quando uma equipe não gosta do chefe, o desempenho tende a ficar prejudicado. E no futebol não é diferente; os jogadores gostam de adotar o discurso politicamente correto e dizer que isso não existe, mas fato é que quando os elencos não gostam de seus respectivos técnicos, existe o “corpo mole”. Mas o contrário existe também.

Quando Milton Mendes era treinador do Vasco da Gama, suscitaram teorias de que o relacionamento do técnico com o elenco não era bom. O então zagueiro e capitão do time, Rodrigo, deixou o clube disparando declarações contra o técnico na imprensa esportiva. Os entreveros de MM com jogadores importantes para o cruz-maltino como Nenê e Luís Fabiano, além de outros nomes de experiência, fizeram com que o time da Colina brigasse, em determinado momento, contra o rebaixamento. Veio a demissão e, com ela, a contratação de Zé Ricardo. Claramente o ambiente melhorou. A posição na tabela ressalta isso: o Vasco está em 8º, brigando por uma vaga na zona de classificação para a Copa Libertadores da América.

Outro exemplo claro foi Cuca no Palmeiras. Após a passagem bem-sucedida na temporada passada, conquistando o título brasileiro, o técnico deixou o clube e retornou após a queda de Eduardo Baptista. Nesse meio tempo, confusões aconteceram, como a que afastou a principal contratação da temporada, o volante Felipe Melo, do elenco, fazendo-o treinar em separado. Após a demissão do paranaense, sob o comando de Alberto Valentim, o Verdão cresceu vertiginosamente. Três vitórias em três jogos e vice-liderança alcançada.

Mas, como em tudo na vida, há o bom exemplo. O Botafogo, por exemplo, não tem um elenco tarimbado, recheado de grandes estrelas. Entretanto, em campo, o que se vê é um time que corre, se dedica, se entrega, e claramente se enxerga um dedo do comandante nisso. Jair Ventura é um técnico da nova geração, jovem, que tem o respeito e o carinho de seu elenco. Isso faz, sem sombra de dúvidas, com que seus jogadores corram mais, se desdobrem para alcançar os objetivos do clube.

Notinhas: 

  • A dupla Ágatha e Duda venceu a etapa de Natal (RN) do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. A parceria do Time Nissan 2.0, formada no início deste ano, derrotou Maria Elisa e Carolina Solberg por 2 sets a 0 (21/19 e 21/14), para garantir a medalha de ouro. O título, conquistado em 40 minutos de jogo, foi o quinto da dupla.
  • Uma ação inédita de solidariedade realizada no Maracanã no último dia 12 de outubro, durante o jogo entre Flamengo x Fluminense, terminou em goleada. Desaparecida desde o início de outubro, Luany Cristina dos Santos de Souza, de 13 anos, foi localizada pela avó neste domingo, dia 15. Um dos cartazes exibidos no telão durante a Escalação Solidária, Luany foi encontrada no Morro da Mangueira, graças a uma informação que foi passada para a avó dela, por um torcedor, ainda dentro do Maracanã. O projeto Escalação Solidária foi uma parceria de Flamengo e Fluminense com a agência de publicidade NBS, o Disque-Denúncia, e o programa SOS Crianças Desaparecidas, da FIA.
  • A edição de 2018 do Rio Open terá a estreia de dois grandes jogadores do circuito mundial: o croata Marin Cilic, quarto colocado no ranking mundial e campeão do US Open em 2014, e o francês Gael Monfils, ex-número 6 do mundo. Eles se juntam ao austríaco Dominic Thiem, atual campeão. A quinta edição do evento, que além de Thiem já coroou Rafael Nadal, David Ferrer e Pablo Cuevas, acontecerá entre 19 e 25 de fevereiro de 2018, no Jockey Club Brasileiro.
  • Este colunista que vos escreve participou no último dia 14/10 do programa Papo Firme, da Rádio Nacional AM 1130. Quem não pode ouvir, encontra o programa na íntegra no YouTube, basta clicar nesse link: http://bit.ly/PapoFirme1410

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