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    Karinne Pierre - Carreiras & Negócios

    A incerteza de liderar na crise

    Publicado 08/07/2020 às 14:08 | Autor: Plantão Enfoco
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    Manter a segurança psicológica para essa confusão atípica com a estratégia do cuidado e responsabilidade social, fortalecem o vínculo além da relação contratual. Foto: Pedro Conforte / Arquivo

    O papel da liderança é fazer todo o gerenciamento técnico das pessoas com foco no objetivo da empresa, criando métricas de planejamento para obter um resultado em determinado tempo. Em momentos instáveis, as respostas estão em construção e remetem tamanho desafio.

    Cenários imprevisíveis alertam toda estrutura estratégica de uma empresa e todos os desejos de liderados é ter algum tipo de direcionamento, assim como os próprios líderes. Daí o RH para ajudar nesse contexto em que o cenário de abalo acentua o desenvolvimento na busca de resultados imediatos para a crise. Em contrapartida, não há respostas prontas.

    Usar de estratégias eficazes com transparência, empatia e humanização é conectar-se com o outro e tende a aumentar a produtividade. Enfrentar a instabilidade com segurança e proteção a vida e saúde das pessoas compreendendo o emocional dos funcionários faz a diferença.

    Diversas organizações revisaram suas expectativas de crescimento para que a impossibilidade de tal exigência não surgisse efeito contrário, quando a sobrevivência é um fator primordial ao engajamento e produtividade.

    Manter a segurança psicológica para essa confusão atípica com a estratégia do cuidado e responsabilidade social, fortalecem o vínculo além da relação contratual. O envolvimento, unido a uma comunicação estratégica de pertencimento a causa da empresa, em enfrentar o inesperado, colabora e ajuda à engajá-los com a inclusão social.

    Flexibilidade, descentralização, criatividade e resiliência fazem parte de uma gama de habilidades para esse momento de retomada e reação à tantas mudanças. Um clima de colaboração e respeito são capazes de impulsionar momentos incertos para dar apoio aos trabalhadores.

    Ações de valorização quanto a política interna em alinhar-se com o novo evita a falta de perspectiva e segurança e estimula esse olhar coletivo. Estabelecer prioridades, orientar de maneira objetiva com foco na divisão de tarefas, simplificando-as garantem a continuidade do negócio.

    No entanto as lideranças precisam ser capacitadas para ter esse olhar, desmistificando o conservadorismo, a centralização, desse poder de mando em linha direta. Construir equipes adaptáveis, multidisciplinares com soluções práticas ajudam nas tomadas de decisões, ainda que a experiência seja algo valioso das suas posições, o caráter é extremamente significativo nos momentos de crise.

    Karinne Pierre é gestora de Departamento Pessoal, Técnicas de Recursos Humanos e especialista em Legislação Trabalhista e Previdência.

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