
A facilidade e praticidade na hora de preparar as refeições vêm sendo uma busca comum, ao mesmo tempo em que temos muito mais acesso à informação sobre a qualidade do que consumimos.
Grelhar, assar , cozinhar em água, refogar e fritar são alguns dos métodos mais comuns de cocção.
No caso das frituras, grelhados e assados, ocorre uma reação química que dá origem à acrilamida, uma substância que pode estar associada a alguns tipos de câncer. Mas calma aí!
Muitos estudos são feitos e não há uma prova conclusiva sobre isso.
O uso das gorduras nos preparos é um fato preocupante, pois seu consumo diário aumentado está associado ao aparecimento de doenças crônicas.
Os alimentos ultraprocessados têm maiores chances de formar acrilamida. A batata também é um alimento que tem essa capacidade aumentada quando frita ou assada.
MAS E A AIR FRYER?
Uma revisão recente de Zaghi et al. (2019) avaliou estudos com objetivos de averiguar se há mudanças físico-químicas em alimentos preparados de forma convencional (fritura) e na air fryer, comparando as vantagens e desvantagens.
A conclusão foi que a air fryer sendo mais recomendada, pois reduz o teor de óleo no produto final. Logo, diminui seu consumo, não se associa efeitos tóxicos e reduz gastos com óleo, gás e emissão de poluentes.
Então, o truque ao usar o eletrodoméstico queridinho é saber como usar: evitar comer os alimentos torrados, evitar a preparação de comidas pré-fritas, limpar o aparelho com frequência e evitar utilizar a temperatura acima dos 175ºC.
Por aqui a air fryer funciona super bem e aí?
Norma Oliveira - Saúde e Bem-Estar
Com foco no bem-estar das pessoas, Norma Oliveira é nutricionista, pós-graduada em nutrição ortomolecular, comportamento alimentar e coaching de saúde.