Religiosa
Anitta mostra fotos inéditas em terreiro de candomblé
Imagens estarão no videoclipe da música "Aceita"
Anitta publicou, nesta segunda-feira (13), um carrossel de fotos em seu Instagram revelando um pouco de seus momentos no candomblé, sua religião.
As imagens têm o objetivo de promover o lançamento do clipe "Aceita", presente em seu novo álbum "Funk Generation", agendado para estrear no próximo dia 15.
Após compartilhar as fotos, a cantora perdeu mais de 100 mil seguidores, e comentou o fato:
"Perdi 100 mil seguidores depois de anunciar o clipe que vou mostrar minha religião. Laroyê Exu tirando dos meus caminhos tudo que não me serve mais", escreveu em seu Story, junto da palavra "gratidão".
Ela continuou dizendo: "Nessa minha nova fase, escolhi qualidade e não quantidade. Axé".
Durante uma coletiva de imprensa realizada no final de abril para divulgar seu novo trabalho, a popstar explicou que a música "Aceita" faz referência a Exu, um dos Orixás das religiões de matriz africana.
Ela destacou que a canção é uma forma de homenagear sua própria fé e admitiu que essa é a única faixa do álbum com um discurso mais político, já que a intenção do novo trabalho é explorar músicas que deem para ''rebolar a raba''.
Na legenda da publicação, a cantora escreveu parte de um texto sinopse da Unidos da Tijuca, para o carnaval de 2025. Leia:
"Eu sou Longun Edé
O grande príncipe herdeiro da raça dos meus pais! Tenho a sensibilidade e a inteligência de minha mãe e a bravura e a esperteza de meu pai. Caçador e pescador, sou minha própria natureza.
Sou o único capaz de reunir todos os mundos. Sou o equilíbrio entre os homens e as mulheres.
Sou cultuado nos axés do Brasil. Com Severiano, ergui, na Bahia, a casa do Kalé Bokum. Com Zezito, minha força chegou ao Rio de Janeiro, onde desembarquei com a Corte Real Ijexá. Estou presente em todos aqueles que reconhecem que sou “santo menino que velho respeita”, como falou Mãe Menininha do Gantois.
Eu sou a força da juventude no tempo. Estou no presente e daqui olho para o futuro. Estou no passado e de lá resgato as tradições. Estou no futuro em que meu legado é imortal! Eu nunca morro.
Também estou no desafio aos limites. Neste mundo de afrontas, sou o combate à humilhação das pessoas subalternizadas, empobrecidas e constrangidas simplesmente por existirem. Ousadia é meu nome contra os que negam uma vida plena e digna aos jovens pretos”, escreveu.
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