Cantora devolve cachorro e causa revolta nas redes sociais

A cantora inglesa Lily Allen, de 39 anos, revelou em seu podcast “Miss Me?” que devolveu um filhote de cachorro que havia adotado durante a pandemia de Covid-19 depois que o animal mastigou os passaportes de sua família. A declaração, feita no episódio da última quinta-feira (22), gerou uma onda de críticas nas redes sociais. 

Durante o programa, no qual estava acompanhada do apresentador de TV galês Steve Jones, Lily Allen mencionou a possibilidade de adotar um novo cachorro, desta vez da raça Chihuahua, e batizá-lo de Jude Bellingham, em homenagem ao astro do futebol do Real Madrid.

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A declaração motivou uma resposta imediata da organização PETA do Reino Unido, que sugeriu que a cantora optasse por um cachorro de brinquedo.

“A PETA está implorando para que a cantora não tenha outro filhote. Estamos enviando para Lily um cachorro de brinquedo mecânico, que não exige nenhum dos cuidados 24 horas que um filhote de cachorro de verdade exige”, declarou a organização em uma publicação nas redes sociais.

A situação ganhou ainda mais repercussão quando internautas lembraram que, na época em que adotou a cachorrinha, chamada Mary Harbour, Lily Allen chegou a criar um perfil no Instagram dedicado ao animal.

Um usuário escreveu: “Lily Allen é tudo o que há de errado com o mundo, pegou um cachorrinho, usou-o para curtidas no Instagram e depois o mandou de volta para casa porque ele mastigou os passaportes da família que ela deixou ao alcance dele. Espero que esse cachorrinho tenha encontrado alguém que o mereça”.

Durante o podcast, Lily Allen explicou que Mary destruiu os passaportes dela e de suas duas filhas, Ethel, de 12 anos, e Marnie, de 11, fruto de seu relacionamento com o ator e ex-marido Sam Cooper. “Ela comeu todos os nossos três passaportes, com os vistos e tudo mais. Não sei quanto dinheiro gastei para substituir tudo por causa da Covid, foi um pesadelo logístico absoluto”, contou a cantora.

Allen ainda mencionou que, devido ao incidente, não conseguiu que as filhas visitassem o pai na Inglaterra por quatro ou cinco meses. “Eu simplesmente não conseguia olhar para ela. Pensava, 'Você arruinou minha vida'", relatou.

Ela acrescentou que os passaportes não foram a única coisa que a cadela destruiu: "Ela era uma cadela muito malcomportada, e eu tentei muito com ela, mas não deu certo. Os passaportes foram a gota d'água".