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    Polêmica

    Baby do Brasil pede que abusadores sejam perdoados; veja vídeo

    Fala ocorreu durante um culto evangélico em São Paulo

    Publicado 12/03/2025 às 20:53 | Autor: Enfoco
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    Declaração de Baby do Brasil recebeu críticas na internet
    Declaração de Baby do Brasil recebeu críticas na internet |  Foto: Reprodução / Instagram

    A cantora e pastora Baby do Brasil declarou em um culto evangélico que vítimas de abuso sexual deveriam perdoar seus agressores, mesmo quando os crimes ocorressem dentro da própria família. A fala foi feita na segunda-feira (10) durante uma cerimônia na casa de música eletrônica D-Edge, na Barra Funda, em São Paulo.

    “Perdoa tudo o que tiver no seu coração nesse lugar, perdoa. Se teve abuso sexual, perdoa. Se foi na família, perdoa. Se é briga de família, mãe, filho, pai, perdoa”, disse a cantora ao conduzir uma oração.

    A fala gerou críticas nas redes sociais, com internautas apontando que a declaração poderia desencorajar denúncias e incentivar a impunidade.

    “Denuncie para a polícia, independente de ser da família ou não, denuncie”, escreveu um usuário. Outra pessoa questionou: “Como que esse tipo de gente tem espaço? Uma mulher falando isso abertamente e com, inclusive, outras mulheres na plateia apoiando o discurso? Isso que é fim dos tempos”.

    O DJ e empresário Renato Ratier, responsável pelo evento, afirmou ao "g1" que a participação da cantora deveria se restringir à apresentação musical e classificou a fala como “infeliz”.

    “Acho que ela foi infeliz. Não tinha nada que falar o que ela falou. Eu conheço a Baby, sou amigo dela. Não que a Baby ache que a pessoa não tem que pagar por isso, que não tem que denunciar. A pessoa tem que denunciar [...] O que eu acho que ela quis dizer é para a pessoa não guardar um trauma nela, para ela perdoar, aliviar esse trauma. Mas não que a justiça não tem que ser feita”, disse ao portal.

    Casos de violência podem ser denunciados pelo telefone 190, em situações de emergência. Para registros de agressões contra mulheres que não exigem ação imediata, o canal de atendimento é o 180.

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