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Enquanto os videogames promoverem violência , não farão parte das Olimpíadas
Parece que não é tão cedo que os e-sports serão uma modalidade olímpica mesmo, principalmente se depender do presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach. Ele novamente comentou sobre essa possibilidade, e a resposta é pouco flexível.
Bach já havia feito críticas semelhantes no ano passado, quando perguntado se o e-sports poderia entrar no programa olímpico. Mas dessa vez, nos Jogos Asiáticos, evento com o objetivo de mostrar como os e-sports funcionariam em uma Olimpíada, ele mais uma vez comentou que não é uma possibilidade os jogos de videogame virarem uma mobilidade enquanto os mesmos promoverem violência e discriminação.
O evento contou com seis e-sports, que estavam em programa de demonstração: Arena of Valor, Clash Royale, Hearthstone, League of Legends, Pro Evolution Soccer 2018 e StarCraft 2. O resultado foi ouro para o Japão, que ganhou no PES 2018, assim como a China, que levou o ouro em dois eventos.
No entanto, isso não é o bastante para Bach, que expôs sua opinião: “Os chamados jogos assassinos. Eles, do nosso ponto de vista, são contraditórios aos valores olímpicos e, portanto, não podem ser aceitos.”
Um fato interessante foi lembrado por um repórter da Associated Press, que indagou Bach sobre uma medalha de ouro que ele ganhou nas Olimpíadas de 1976 na esgrima, cujo esporte se trata de uma luta entre oponentes utilizando espadas. Logo, Bach argumentou que não há comparações entre esgrima com uma competição violenta.
"É claro que todo esporte de combate tem suas origens em uma luta real entre as pessoas. Mas o esporte é a expressão civilizada sobre isso. Se você tem e-games onde se trata de matar alguém, isso não pode ser alinhado com nossos valores olímpicos.”
Por fim, o presidente terminou com uma promessa, de que irá colocar o assunto na agenda de discussões da próxima reunião do Comitê, o qual ocorrerá em dezembro.
Polygon
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