Um mês e meio após a morte de Anderson Leonardo, ex-vocalista do grupo Molejo, os herdeiros e os integrantes da banda enfrentam uma disputa pelo futuro do grupo. A tensão começou quando Leo Bradock, filho de Anderson, foi indicado para assumir o lugar do pai, mas foi rejeitado pelos outros músicos.
As divergências se aprofundaram quando os artistas restantes decidiram não ter mais a carreira gerida pela empresa Molejo & Molejo Produções e Eventos LTDA, fundada por Anderson. Essa empresa detém a marca Molejo, registrada exclusivamente por Anderson Leonardo.
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"Os herdeiros foram surpreendidos ao serem informados pelos demais integrantes, por intermédio de advogado, que a banda não seria mais representada pela empresa de Anderson. Molejo & Molejo Produções e Eventos LTDA é a titular da marca Molejo e correlatas do grupo", afirmou o advogado Eduardo Mello em nota.
Os herdeiros, então, proibiram os atuais integrantes de usarem o nome Molejo nas apresentações, evitando novos contratos sem passar pela empresa do ex-vocalista. A empresa enfrenta dificuldades financeiras, com dívidas e salários atrasados, conforme informado pelo advogado.
Até o momento, os integrantes do Molejo não se pronunciaram. Paula Cardoso, viúva de Anderson, desabafou nas redes sociais, lamentando que o legado do cantor não está sendo respeitado.
"É muito triste ver tudo o que você mais amou na vida se perdendo em tanta sujeira. Desculpe pelo choro hoje não ser só de saudade, mas de revolta com tudo que está acontecendo. Te prometo que pela nossa Alice (filha do casal), o que depender da minha força e disposição irei lutar para seguir com tudo que você sempre sonhou, com honestidade, caráter, respeito, amor pela música", disse na publicação.
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