Morre Dominguinhos do Estácio na noite deste domingo (30), aos 79 anos, em decorrência de complicações em seu quadro de saúde. O cantor e compositor estava internado no Hospital Estadual Azevedo Lima (HEAL), em Niterói, desde o dia 11 de maio após passar mal em sua casa e precisar ser levado às pressas ao hospital. Segundo a assessoria, o artista passou por um procedimento cirúrgico para estancar um sangramento no cérebro e precisou ser intubado após piora no quadro respiratório na última semana.
De acordo com o último boletim médico divulgado no dia 20 de maio, o paciente "precisou ser intubado para melhorar a respiração que encontra-se um pouco fragilizada" e que a sedação foi necessária "para que o quadro de saúde evolua melhor e o paciente progride de forma razoável”.
Na página oficial do artista nas redes sociais, o comunicado foi realizado na manhã desta segunda (31). A filha do cantor, Livian Ferreira, prestou homenagens dedicando o amor pelo artista. "Obrigada por ter me escolhido por ser sua filha! Eu te amarei por toda eternidade", declarou.
Uma das vozes mais marcantes do carnaval carioca, o cantor já soltou a voz para grandes escolas, como Estácio de Sá, Viradouro, Grande Rio e Imperatriz Leopoldinense.
Apesar do nome atrelado à escola do Rio, Dominguinhos viveu uma história de amor com a vermelho e branco de Niterói. Ele soma mais de dez anos dedicados à Viradouro e é muito querido pela população e também por integrantes da escola. No primeiro título da agremiação, em 1997, ele era o intérprete oficial que levou a Marquês de Sapucaí ao delírio quando cantou o fim do mundo ao lado do saudoso carnavalesco, Joãosinho Trinta.