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Museu de Arte Moderna do Rio com novas exposições
O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro abre no próximo sábado (20) duas novas exposições. Fayga Ostrower: formações do avesso, e Marcos Chaves: as imagens que nos contam estarão disponíveis ao público até os dias 6 e 13 de junho, respectivamente.
A mostra Fayga Ostrower: formações do avesso aborda o pensamento da artista sobre arte e sua prática em educação desenvolvida entre 1953 e 1969, no Bloco Escola do MAM Rio. Fayga foi uma das pioneiras da gravura abstrata no Brasil e a mostra é uma celebração ao centenário de seu nascimento.
Com cerca de 60 trabalhos entre gravuras, aquarelas, desenhos, tecidos e joias, a exposição explora a pluralidade da produção da artista e aborda sua prática em educação, desenvolvida no período em que lecionou no Bloco Escola do museu carioca. A curadoria é um projeto conjunto da equipe curatorial do museu, com Beatriz Lemos, Keyna Eleison e Pablo Lafuente, e a gerência de Educação e Participação, com Gilson Plano, Daniel Bruno e Shion Lucas.
De acordo com a curadora Beatriz Lemos, a exposição traz ao público a importância da atuação de Fayga como teórica e educadora, através das obras doadas pelo Instituto Fayga Ostrower.
“É um convite ao mergulho na produção artística e intelectual dela. Entendemos que seu papel como educadora é tão fundamental para o MAM quanto sua trajetória artística. Celebramos seu centenário e a recente doação de obras com uma conversa entre curadoria e educação a partir da expansão de cores de seus trabalhos pelo espaço“
Já a segunda exposição, Marcos Chaves: as imagens que nos contam, reúne cerca de 70 obras do artista carioca, das últimas quatro décadas. Ocupando grande parte das galerias do Bloco Expositivo, a mostra oferece um panorama da obra de Chaves e revela as diversas facetas de sua prática, desde a fotografia e o vídeo a grandes instalações e objetos modificados.
A individual reúne criações provenientes de acervos privados e
da coleção do artista. A curadoria é um projeto conjunto da equipe curatorial do museu, com Beatriz Lemos, Keyna Eleison e Pablo Lafuente.
“É a minha primeira individual no MAM, um panorama amplo da minha trajetória, que exibe todo o conjunto de objetos criados desde a década de 1980. Apesar de incluir trabalhos antigos, é uma mostra bastante fresca, com obras de pouca circulação. A exposição me fez revisitar trabalhos antigos que me levaram a criar objetos novos: alguns têm relação com a pandemia, mas nada literal. Como a área expositiva é toda aberta, com vista livre para o Aterro e a Baía de Guanabara, a cidade entra na mostra, numa relação física e direta”
Marcos Chaves
A grande galeria do segundo andar do museu está estruturada por duas paredes lineares, de aproximadamente 30 metros cada, que atravessam o ambiente longitudinalmente, servindo de plataforma para objetos, esculturas, fotografias e vídeos. O espaço expositivo com vidraças descobertas permite conectar diretamente as obras de Chaves à cidade do Rio, tema recorrente em seu trabalho.
O museu abre de quinta a sexta de 13h às 18h, e aos sábados e domingos abre de 10h às 18h. O ingresso tem contribuição sugerida de R$ 20 (adultos e R$ (idosos, crianças e estudantes), com opção de acesso gratuito.
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