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Museu do Amanhã mostra impactos da Covid-19

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Visitas acontecem com horário marcado. Foto: Pedro Conforte

O Museu do Amanhã, localizado na Praça Mauá no centro do Rio de Janeiro, recebe na próxima quinta-feira (4) a mostra "Coronaceno: Reflexões em Tempos de Pandemia", que convida o público a refletir sobre como a influência humana e a globalização foram fundamentais na disseminação do novo coronavírus.

A exposição que ficará no Museu até o dia 30 de maio, tem como objetivo incentivar a reflexão sobre os impactos da doença no mundo e as perspectivas de mudanças no estilo de vida. Dividida em seis núcleos, a mostra tem curadoria assinada por Luiz Alberto Oliveira e Leonardo Menezes, gerente de conteúdo e de exposições do museu.

Na primeira sala da exposição o visitante é convidado a refletir sobre o tema proposto: como a influência humana e a globalização foram fundamentais para a expansão do vírus por todos os continentes. Textos contextualizam a mostra e explicam o motivo pelo qual o Museu trouxe o tema para debate.

A sala "Essenciais" homenageia através de retratos pendurados e textos, os profissionais que mantiveram suas tarefas desde o início da pandemia como médicos, enfermeiros, cientistas, farmacêuticos, garis, profissionais de higienização, entregadores e motoristas de transporte público.

Imagens das cidades de Wuhan, berço do coronavírus, Rio de Janeiro e Paris, com áreas públicas vazias, também trazem a dimensão de que o mundo inteiro foi impactado pela pandemia.

Já a sala "Do vírus à pandemia" reforça que a principal via de contaminação é o toque, através de mãos e gotículas chapiscadas com tinta fluorescente que se revelam aos olhos dos visitantes com a presença de luzes negras.

"Sociedades transformadas" foi construída no formato de um polígono, pensado para causar no público uma sensação de desconforto, com o propósito de entender como a civilização mundial foi afetada pela pandemia da Covid-19.

No módulo "Memorial aos que partiram", a ideia é instigar a conscientização e ampliar o respeito às vítimas, trazendo ao público o tempo de vida, nomes daqueles que perderam a vida na luta contra a doença, e narração do poema "Os Dois Horizontes", de Machado de Assis, por Cissa Guimarães, com trilha sonora de Amazing Grace, executada pela Orquestra Sinfônica de Ouro Preto, reforçando a saudade e o respeito aos que partiram.

Para trazer esperança para o futuro, o módulo "A Ciência é Protagonista" promove uma imersão do visitante ao recriar laboratórios, com equipamentos reais utilizados em pesquisas, além de itens pessoais de cientistas brasileiros. O objetivo é reforçar o papel fundamental da ciência para a sobrevivência. A sala também é uma homenagem aos pesquisadores
brasileiros, representados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A exposição encerra com a sessão "A Cultura é o Caminho", que aborda as dificuldades enfrentadas pelo setor cultural, que é um dos setores mais atingido pela pandemia, e a transformação “do tradicional ao digital”.

Protocolo de segurança

As visitas acontecem com horário marcado e a compra de ingressos é feita pelo site Ingresso Rápido. O uso da máscara é obrigatório e a capacidade do público foi reduzida.

Na estrada, há medição de temperatura, sinalização para ajudar no distanciamento social e totens de álcool gel em lugares estratégicos.

A exposição poderá ser visitada de quinta a domingo, de 10h às 18h, com a última entrada às 17h. O ingresso custa R$ 26,00 (inteira) e R$ 13,00 (meia-entrada).

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