Cultura & arte

Niterói recebe 1º Festival de Choro com oficinas e shows

Atração será uma homenagem ao gênero mais tradicional do país

Marcos Sacramento, Nilze Carvalho e Paulinho Moska
Marcos Sacramento, Nilze Carvalho e Paulinho Moska |  Foto: Reprodução
  

Gênero mais tradicional do país, o choro será homenageado em Niterói. A partir do dia 17, terá início na cidade o 1º Festival de Choro, com nomes importantes da cena musical e reverências a ícones do gênero, como Pixinguinha, Waldir Azevedo e Zé da Velha, que estará presente na comemoração. 

As atrações acontecem de 17 a 23 de abril, com uma programação intensa de shows e oficinas práticas e teóricas. O projeto é uma mistura do educacional e do entretenimento ao mesmo tempo em que incentiva artistas locais a irem cada vez mais longe.

A programação musical traz grandes nomes como Nilze Carvalho, Paulinho Moska, Marcos Sacramento, Família Souza, Ana Costa, Zé Paulo Becker, Joyce Silveira Moreno, Monica Mac, entre outros. 

Os shows vão acontecer nos palcos do Theatro Municipal de Niterói, Sala Nelson Pereira dos Santos e Teatro Popular Oscar Niemeyer, além da Avenida Amaral Peixoto, que receberá uma grande roda de choro a céu aberto. Acontecerão tributos a Pixinguinha, Waldir Azevedo e Zé da Velha, que estará presente na homenagem. 

O encerramento acontecerá no dia 23 de abril, Dia Nacional do choro, com uma grande roda de músicos que se estenderá pela Avenida Amaral Peixoto. Estarão presentes artistas da Orquestra Sinfônica Ambulante, da Escola Portátil do Instituto Casa do Choro, da Orquestra da Grota, do Programa Aprendiz Musical e alunos que participaram das oficinas do próprio Festival. A estimativa é que 200 instrumentistas participem desse momento histórico para Niterói. 

Shows vão acontecer nos palcos do Theatro Municipal de Niterói, Sala Nelson Pereira dos Santos e Teatro Popular Oscar Niemeyer, além da Avenida Amaral Peixoto, que receberá uma grande roda de choro a céu aberto
  

As oficinas, assim como a agenda de atrações, também juntam um time de músicos que são destaque no cenário nacional. Entre os professores, Sérgio Chiavazzoli, Silvério Pontes, Márcio Bahia, Maurício Carrilho, Samara Líbano, Charlles Da Costa, Alessandro Cardozo, Marcelo Martins, Zé Canuto, Ronaldo do Bandolim, Ricardo Gilly, Joana Queiroz, Marcos Nimrichter, Francisco Falcon, Ana Paula Cruz, Aquiles Moraes, Marcos Suzano e Netinho Albuquerque. 

As aulas práticas vão incluir instrumentos de sopro, percussão, cordas e teclados e a parte teórica abordará arranjos e editoração de partituras. Ao todo, serão realizados 29 workshops destinados a um público que já tem uma experiência intermediária. 

As inscrições acontecerão no site do festival por meio de formulários individuais. Os workshops têm limite de 15 a 20 vagas e não há limite de oficinas para os participantes. Saiba mais informações aqui.

"Como músico, percebo que a cidade tem uma relação muito orgânica com o Choro. Ronaldo Bandolim, Silvério Pontes, Rogério de Souza e tantos outros nomes são exemplos de artistas que ganharam o mundo e são ou foram radicados aqui. Esses são os caras que vivem e respiram o choro em Niterói e que, por isso, atraem outros músicos e artistas para a cidade. Tenho certeza que Niterói, que já tem esse passado com o choro, é o lugar ideal para esse gênero ganhar um novo capítulo no cenário musical do Brasil", disse Fernando Brandão, músico e Presidente da Fundação de Arte de Niterói. 

O objetivo da FAN ao promover o I Festival de Choro de Niterói é a descoberta de músicos ainda no cenário local. A cidade, reconhecida por ser um "celeiro de artistas", quer assumir esse protagonismo e alavancar os talentos niteroienses, promovendo a conexão entre grandes nomes e quem ainda está apenas no começo de sua trajetória. 

"A cultura, muito além do entretenimento, tem uma grande relação com a economia, a educação e a diversidade. O objetivo da FAN é colocar em prática políticas públicas que façam com que os músicos tenham acesso à oportunidades de se aprofundar no estudo de um instrumento, se apaixonar por um ritmo musical e acreditar cada vez mais no seu caminho profissional no meio artístico", explica Felipe Tauil, percussionista, Diretor da Sala Nelson Pereira dos Santos e um dos idealizadores do festival. 

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