Desde o lançamento da nova geração de consoles (Playstation 5 e Xbox Series S/X), os gamers têm esperado jogos dedicados ao novo hardware incluso nas máquinas, mas infelizmente, por conta da pandemia do Covid-19, todos esses games foram atrasados, deixando o início da última geração um tanto morno, contando apenas com “otimizados”, ou seja, jogos que possuem uma atualização para o Playstation 5 e Xbox Series, mas que ainda se limitam por serem destinados aos seus irmãos mais velhos.
Para colocar um pouco de água nesse deserto, a Microsoft colocou no Gamepass, serviço de assinatura em que o usuário paga um valor mensal e tem direitos a diversos jogos (uma Netflix dos games), o jogo The Medium, feito pela produtora independente Bloober Team, traz a responsabilidade de mostrar o que a nova geração é capaz de fazer.
The Medium
Lançado oficialmente em 28 de janeiro, logo no primeiro dia eu fiz questão de baixá-lo para começar a jogatina. O game conta a história de Marianne, uma mulher médium que possui a habilidade de transitar entre o mundo dos vivos e dos mortos. Com essa premissa, a protagonista recebe uma misteriosa ligação, pedindo que ela vá para um distante hotel onde ocorreu um massacre. Então já sabe o que vai ocorrer, né?! Corredores escuros, sussurros tenebrosos e espíritos errantes espalhados por todos os lugares prontos para te dar sustos e deixar tenso o tempo inteiro.
Quanto a jogabilidade, o game divide opiniões: primeiro por trazer uma câmera fixa, relembrando os clássicos Resident Evil e Silent Hill, mas que muita gente não gostou por limitar a visão dos espaços em grande parte do jogo. A inovação fica por conta dos dois cenários simultâneos, o mundo real e o mundo dos mortos, que aparecem em diversos momentos do jogo, tendo quebra-cabeças que interligam os dois mundos e desafiam os jogadores a prestarem atenção nos mínimos detalhes.
O ponto forte de The Medium é a sua história, com uma narrativa extremamente bem contada, personagens envolventes e um mistério que prende você desde o primeiro momento até o último, o game te envolve com uma atmosfera de tensão digna dos melhores filmes de terror. E apesar de não focar nos sustos, o jogo tem a capacidade de nos aterrorizar com os sussurros dos vilões e a temática que vai ficando mais obscura a cada novo cenário.
Jonny Salles, é acionado pelo mundo nerd, que acompanha, debate e vivencia, seja numa roda de
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