Esportes
Após dizer que "só joga videogame", Gabigol faz acordo por ida a cassino
O atacante do Flamengo, Gabriel Barbosa, fechou nesta segunda-feira (26) um acordo com a Justiça de São Paulo para não ser processado por crime contra a saúde pública. O jogador, que irá pagar cerca de R$ 100 mil, foi flagrado em um cassino clandestino no último dia 14 de março, na Zona Sul da capital paulista.
A oferta foi sugerida pelo Ministério Público, que indicou o pagamento de 100 salários mínimos ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente em troca da extinção do processo por ter descumprido a ordem de distanciamento social durante a pandemia do novo coronavírus. A informação foi divulgada pelo site 'G1'.
O atleta de 24 anos foi flagrado junto a cerca de 150 pessoas em um cassino ilegal, desrespeitando o decreto do governo estadual que proíbe aglomerações, abertura de restaurantes à noite e eventos fechados durante a pandemia da Covid-19. Pela lei, o crime teria uma pena de um mês a um ano de detenção, além de multa, no caso de condenação. Mediante acordo, no entanto, a ação será encerrada.
Faltou sensibilidade
Em entrevista ao programa 'Fantástico', da TV Globo, no mesmo dia do ocorrido, o jogador alegou que "só joga videogame" e admitiu o erro.
Fui convidado por amigos. Realmente eu não sabia onde estava indo. Quando cheguei ao local, a gente queria jantar. Então, cheguei lá, comi, quando estava indo embora, a polícia acabou chegando. Acho que faltou um pouquinho de sensibilidade, mas sempre usando máscara, sempre com álcool em gel. Realmente, quando eu percebi que tinha um pouquinho mais de gente, eu estava indo embora. Não tenho esse costume de jogar [em cassinos]. A única coisa que eu jogo é videogame.
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