A polêmica atuação do árbitro Sávio Pereira e do operador de vídeo Rafael Traci na vitória do Botafogo sobre o Internacional, por 3 a 2, no Beira-Rio, no último domingo (19), gerou grande repercussão dentro da Confederação Brasileira de Futebol - que divulgou nesta quinta-feira (23) a punição aplicada à dupla.
Com reclamações de ambas as equipes, principalmente do Botafogo, que viu um pênalti duvidoso e a consequente expulsão do zagueiro Philipe Sampaio serem assinalados logo aos 5 minutos, a situação dos árbitros ficou insustentável e eles acabaram afastados do quadro de juízes por tempo indeterminado.
A divulgação dos áudios da conversa entre os árbitros aconteceu nesta quarta-feira (22) e causou revolta entre os torcedores nas redes sociais. Pressionada, a CBF não encontrou outra alternativa que não fosse o afastamento.
Sávio e Rafael passarão pelo Programa de Assistência ao Desempenho de Arbitragem, carinhosamente apelidada de "geladeira" por comentaristas, jornalistas e torcedores. Desta forma, não entrarão em escalas para Campeonato Brasileiro ou Copa do Brasil até segunda ordem.
"Árbitro quando comete um erro não comete um crime. O árbitro vai passar por análise do desempenho em cinco áreas: técnica, física, médica, psicológica e nutricional. É para ver em quais delas o árbitro está falhando. É um programa feito para recuperar o árbitro. Sávio e Traci estão nele", revelou Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem.
Seneme foi cauteloso ao comentar sobre o retorno dos dois e não deu um prazo para o fim do afastamento.
"Cada um vai retornar a seu tempo. A gente vai analisar. A volta dele tem que ser gradativa", afirmou.
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