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CPI do Ninho: 'falta de humanidade' em negociação com famílias

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Nove indiciados por homicídio culposo. Foto: Reprodução

Mais um capítulo da CPI do Ninho do Urubu. Nesta quarta-feira (17), a comissão concluiu o relatório e indiciou nove pessoas por homicídio culposo - além de tecer duras críticas à postura do Flamengo após a tragédia.

O ex-presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, não consta entre os acusados. Ele havia sido denunciado pelo Ministério Público por incêndio culposo, em janeiro.

O relatório ainda será votado pelo plenário da Alerj. A expectativa é que isso aconteça já na próxima semana. Em caso de aprovação, o relatório deve ser anexado à denúncia já existente no MP.

Entre os indiciados, estão Márcio Garotti, ex-diretor financeiro; Carlos Noval, ex-diretor da base e atual gerente de transição do clube; Marcelo Sá e Luiz Felipe Pondé, engenheiros; Edson Colman da Silva, técnico de refrigeração; Claudia Pereira Rodrigues, Weslley Gimenes, Danilo da Silva Duarte e Fabio Hilário da Silva, da NHJ, fornecedora dos contêiners.

Fortes críticas à gestão pós-tragédia

Um detalhe relevante no relatório final da CPI é a forte crítica ao Flamengo pela forma de conduzir as negociações com as famílias das vítimas.

"Salienta-se ainda a ausência de manifestação positiva para negociar com as famílias que perderam seus entes queridos, o que revela uma certa falta de humanidade", apontou.

A Comissão Parlamentar de Inquérito é composta por Alexandre Knoploch, Rodrigo Amorim, Tia Ju, Márcio Canella, Alexandre Freitas, subtenente Bernardo e Danniel Librelon.

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