Hamilton mantém a ponta no segundo treino para o GP da China

O britânico Lewis Hamilton dominou o primeiro dia do Grande Prêmio da China de Fórmula 1, realizado no Circuito Internacional de Xangai. Na madrugada desta sexta-feira, após ser o mais veloz do primeiro treino livre, o atual campeão da categoria levou a sua Mercedes à liderança da segunda sessão, com o tempo de 1min33s482.

Diferentemente do treino da manhã, os pilotos utilizaram os pneus ultramacios (de faixa roxa) durante a maior parte da sessão da tarde. Assim, Hamilton registrou a melhor marca do dia, sendo 0s007 mais rápido que o segundo colocado Kimi Raikkonen, da Ferrari.

A alternância entre Mercedes e Ferrari continuou nas posições seguintes. Valtteri Bottas, da equipe alemã, terminou na terceira posição, com 1min33s515, enquanto Sebastian Vettel, da escuderia italiana, completou o grupo dos quatro melhores, com 1min33s590.

Mais uma vez a Red Bull ficou distante das primeiras colocações. O holandês Max Verstappen ficou com o quinto lugar, com 1min33s823, enquanto o australiano Daniel Ricciardo fez sua volta mais rápida em 1min34s557, terminando apenas em nono.

As surpresas em termos de desempenho foram o alemão Niko Hulkenberg e o dinamarquês Kevin Magnussen. O primeiro levou a sua Renault ao sexto lugar, com 1min34s313, seguido de perto pelo piloto da Haas, que fez seu melhor giro em 1min34s458. Já Fernando Alonso ficou no meio da tabela, marcando o tempo de 1min34s632.

Assim como no primeiro treino, os pilotos tiveram dificuldades de se manter na escorregadia pista de Xangai. Primeiro, o canadense Lance Stroll perdeu o controle da parte traseira de sua Williams, rodou e saiu do traçado. Em seguida, o francês Romain Grosjean, da Haas, escapou, bem como Hamilton nos últimos minutos da sessão.

O terceiro treino livre para o GP da China será realizado a partir da meia-noite deste sábado. A disputa pela pole position está marcada para acontecer pouco depois, às 3 horas (de Brasília). Vencedor das duas primeiras etapas da temporada, Vettel lidera o Mundial de F1, com 50 pontos, 17 a mais do que o segundo colocado Hamilton.