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    Irmãos atletas concluem travessia em mar aberto

    Publicado 16/01/2018 às 13:32 | Autor: Plantão Enfoco
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    Mariana Mello e Pedro Tatuí, nadadores de Maricá que participam de competições no Brasil e no exterior, concluíram mais um desafio no último domingo, 14, quando atravessaram 7 km no percurso entre as Ilhas Maricás e a Praia de Itaipuaçu, na altura da Rua 70. A travessia foi acompanhada pelo árbitro Ricardo Rato, da Confederação Brasileira de Esportes Aquáticos, para a homologação da prova como oficial.

    Os irmãos enfrentaram a baixa temperatura da água, que estava em 19°c, correntes de sul e ventos de Nordeste, e conseguiram alcançar os seguintes tempos: 1h23m41s (Pedro) e 1h32m26s (Mariana). “Foi um desempenho bastante satisfatório porque eles não estavam competindo com ninguém, nem forçaram para concluir a travessia e tiveram excelentes tempos. As condições climáticas também foram perfeitas, sem muito sol”, elogiou Rato.

    O árbitro também falou sobre a criação de uma associação para que todos os atletas que queiram fazer o desafio possam pagar os royalties e participar, garantindo também a homologação e a criação de uma prova que não faça parte do calendário para que a rota posteriormente possa fazer parte de disputas internacionais.

    Pedro Tatuí disse que sempre passa um filme na cabeça e fica nervoso independente da prova. “E na chegada é aquela felicidade e sensação de dever cumprido. O óculos embaçou demais por causa da temperatura alta e atrapalhou bastante na localização. Por isso, fizemos um pouco de zig zag”, resumiu, ressaltando a importância da travessia. “Nós precisamos explorar o local em que moramos ao invés de ir para outras cidades da Região dos Lagos, atentar para o nosso ecossistema, cuidar das nossas praias, proteger a natureza. Eu já viajei o mundo nadando, mas moro em Maricá há 16 anos e nunca tinha ido à ilha. Então, além de mostrar nossa cidade para os nadadores de fora, eu ganho a possibilidade de fazer o meu em casa. A praia de Itaipuaçu não é aquele monstro, dá para nadar e ter esporte”, concluiu o atleta.

    Acostumada a nadar maratonas de longas distancias, Mariana Mello admitiu ter ficado assustada com a temperatura baixa. Ela já sofreu de hiportemia na Polônia e no Canadá na mesma temperatura. “Na época, éramos mais magros. Nesse caso, as gordurinhas ajudam. Mas como é a primeira vez que fazemos isso, não sabemos nem ao certo de onde vamos sair. É pra isso que servem também esses eventos testes”, disse minutos antes de entrar no barco rumo às ilhas. “Estamos muito felizes em ver Maricá respirando esporte. A Orla de Araçatiba, por exemplo, está dando um show. Então, vamos nadar, correr, patinar na orla, mas também nadar no mar de Maricá, fazer standup”, finalizou Mariana.

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