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Justiça irá decidir o futuro presidente do Vasco
As eleições presidenciais do Vasco da Gama foram vencidas pela chapa Reconstruindo o Vasco, do candidato e atual presidente do clube Eurico Miranda, por 2111 votos contra 1975 de Julio Brant e 421 de Fernando Horta. Porém, o resultado final será decidido na Justiça. Isto porque a urna de número sete apresentou esmagadora vantagem para Eurico, algo que não ocorreu em nenhuma das outras, levantando grande suspeita no pleito e sendo recolhida pela Polícia Militar para uma avaliação judicial.
A apuração dos votos vinha sendo permeada por um grande equilíbrio entre os candidatos. Tanto é que, mesmo após a urna sete apontar 428 votos a favor de Eurico e 42 para Brant, além de quatro para Horta e um anulado, teoricamente dando a vitória para a chapa do atual presidente, ambas as chapas comemoraram a vitória. A celebração da comandada pelo segundo colocado na eleição, de nome Sempre Vasco, no entanto, foi motivada pela impugnação imediata da urna suspeita.
“A situação foi tão bizarra que a Justiça vai decidir muito rápido. Todas as urnas foram parelhas, só houve uma que teve mais de 90% de votos para um candidato. Vai ser uma decisão fácil da Justiça, que vai anular aqueles votos e o Vasco terá vida nova. Considero-me presidente do Vasco”, afirmou Julio Brant, que admitiu já se sentir presidente do Cruzmaltino.
Eurico Miranda, por outro lado, ignorou a ação de seus rivais de pleito. “Eu não sei nem o que eles vão impugnar. Eu não sei! Mas eles podem impugnar… O que eles vão impugnar? Os votos? Está bom, mas baseado em quê? O resultado está lá na urna, os votos estão lá, eu não tenho que me defender de nada. Eles é que têm que procurar algumas coisa, Perderam a eleição!”, disparou. “Torcedor do Vasco, para você ou quem quer que seja: veja o resultado da eleição e veja quem é que tem que comemorar. Só isso… O resultado da eleição é que a chapa ‘Reconstruindo o Vasco’ ganhou. Acabou!”, completou.
Com a decisão da Justiça, a chapa vencedora terá o direito de nomear 120 conselheiros, que se juntarão a mais 30 referentes à perdedora e 150 conselheiros natos. Os 300 nomeados serão responsáveis por votar em uma eleição final, realizada no Conselho Deliberativo do clube, para, enfim, definir o novo presidente vascaíno.
Gazeta Esportiva
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