Esportes

Maricá avança à final da Copa Rio e garante vaga em competição nacional para 2022

Imagem ilustrativa da imagem Maricá avança à final da Copa Rio e garante vaga em competição nacional para 2022
|  Foto: Foto: Jhonathan Jeferson
Lelê marcou os dois gols do Maricá em Madureira. Foto: Jhonathan Jeferson

O Maricá fez história nesta quarta-feira (20). Jogando em Conselheiro Galvão, o Tsunami da Região Oceânica arrancou um empate por 2 a 2 com o Madureira, depois de muita pressão, e garantiu a classificação à final da Copa Rio. Como finalista, o clube maricaense garante também um lugar em competições nacionais em 2022.

O Tricolor Suburbano pressionou durante quase todo o primeiro tempo. O goleiro Arthur foi fundamental ao fazer duas boas defesas antes dos 15 minutos. Aos 29, Juninho foi derrubado por Magno dentro da área. Pênalti para a equipe da casa que acabou desperdiçado por Sampaio. O atacante escorregou na hora da cobrança e facilitou para Arthur.

Pouco depois, aos 32, o Maricá aproveitou o contra-ataque para abrir o placar com Lelê. Após cruzamento, ele subiu mais que toda a defesa e cabeceou no ângulo do goleiro Davi Barros. Com 3 a 0 no placar agregado, o Tsunami da Região Oceânica buscou se fechar de vez na defesa para garantir a classificação.

No entanto, o empate saiu ainda na primeira etapa. Thiago Medeiros igualou o marcador aos 42 após escorar escanteio cobrado por Juninho, pelo lado esquerdo, acertando o cantinho, sem chances para o goleiro Arthur. O tento recolocou os mandantes no jogo.

Antes do apito de intervalo, uma confusão generalizada tomou conta da partida. Uma provocação entre os bancos de reservas iniciou uma pancadaria generalizada. Após acalmar os ânimos, a arbitragem expulsou apenas membros das comissões técnicas e não desfalcou os times em campo.

Aos 51, Marcellinho foi derrubado dentro da área e o árbitro marcou mais um pênalti. Desta vez, Sampaio não desperdiçou e colocou o Tricolor na frente do placar de virada. Logo na sequência, com o Maricá ainda atordoado, Romário ainda desperdiçou ótima chance de fazer o terceiro ao cabecear, sozinho, para fora.

Segundo tempo

Precisando de apenas um gol para levar o jogo para a disputa de pênaltis, o Madureira começou a etapa final pressionando o Maricá - assim como na reta final do primeiro tempo. Aos 5, Arthur salvou novamente em chutaço de Romário da entrada da área. Os visitantes apenas rifavam a bola, dando a posse para o adversário buscar o gol.

Aos 9, em mais uma jogada de Romário, Guilherme Augusto recebeu em boas condições e finalizou com perigo. Diante da pressão, o técnico Marcus Alexandre optou pela entrada do zagueiro Luiz Felipe no lugar do atacante Badola, que pouco tocou na bola, retrancando ainda mais a equipe visitante.

A substituição estabilizou o jogo para os visitantes, que passaram a ter um pouco mais de posse de bola e sair nos contragolpes pelos lados - principalmente pela esquerda com o lateral Luan Gama. Atuando com três zagueiros, o Maricá se fechava com uma linha de cinco defensores nos momentos de ataque do Madureira.

Mesmo isolado no último terço, o atacante Lelê infernizava a defesa dos donos da casa nos contra-ataques. Com velocidade e habilidade, o jovem levava vantagem no mano a mano e quase igualou o placar em duas boas chegadas dos visitantes - pecando apenas na pontaria das finalizações.

Cansado pela forte pressão imposta desde a metade do primeiro tempo, o time do Madureira realizou três alterações importantes: PC, Juninho Monteiro e Romário saíram para as entradas Guilherme Zóio, Eduardo Viana e Xuxa. As mudanças surtiram efeito imediato, acelerando novamente a partida e com o zagueiro Índio salvando gol praticamente em cima da linha.

Fechando a casinha de vez, Maricá trocou o meia Wálber pelo zagueiro Áthyla a cerca de 15 minutos do fim - já prevendo a blitz final do ataque suburbano. Embora tenha cercado a área maricaense, o Madureira não conseguiu criar grandes chances de gol na reta final da partida.

Já aos 51, no último minuto da partida, Lelê recebeu belo lançamento em contra-ataque e matou o jogo para o Tsunami da Região Oceânica. Muita festa da comissão técnica, já que a vaga na decisão já garante um lugar em competições nacionais em 2022 - o campeão da Copa Rio escolhe entre a Série D do Brasileirão ou a Copa do Brasil, deixando a outra opção para o vice.

A grande final será contra o Pérolas Negras, de Resende. A equipe é a sensação do futebol "alternativo" em 2021 - finalista da Copa Rio e campeã da Taça Maracanã, o primeiro turno da Série B1, a terceira divisão do Campeonato Carioca. O primeiro jogo acontece no Estádio do Trabalhador, na próxima quarta-feira (27). Já a partida de volta será no Alzirão, em Itaboraí, no dia 10 de novembro.

< Trânsito liberado após manifestação na BR-101, em São Gonçalo CPI: relatório retira genocídio, mas indicia Bolsonaro <