O capitão da Argentina, Lionel Messi, não gostou da ação policial durante o confronto entre torcidas no Maracanã na noite desta terça-feira (22), pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
Após a vitória por 1 a 0 da Argentina sobre o Brasil, o jogador deu entrevista e expressou preocupação com a postura da polícia militar do Rio de Janeiro na contenção da briga. Durante o ato, o jogador chegou a liderar a equipe na saída de campo.
"Vimos como estavam batendo nas pessoas. Vimos já como reprimiram na final da Libertadores, batendo com os cassetetes. Havia jogadores que tinham familiares ali. Pensamos em todos, claro. Nas famílias que não sabem o que estava acontecendo, e um jogo chegar a esse ponto, fica secundário", comentou Messi.
O craque argentino reiterou que a seleção não considerou se retirar da partida, explicando que deixar o campo foi uma tentativa de acalmar os ânimos e garantir a segurança. Messi enfatizou a preocupação com a possibilidade de um incidente grave ocorrer, destacando que a sair foi uma medida de precaução.
"Era mais uma maneira de que se tranquilize um pouco. Daqui de baixo [do campo] não podíamos fazer muito. Víamos estavam batendo nas pessoas, como empurravam para trás", disse Messi.
Substituído aos 33 minutos do segundo tempo, Messi, mesmo com atuação discreta, celebrou intensamente a vitória no gramado do Maracanã. A partida pode ter sido sua última no estádio.
Com a Argentina liderando as eliminatórias com 15 pontos após as seis primeiras rodadas, Messi, sem compromissos com o Inter Miami, só retornará aos gramados em março, no início da próxima temporada da MLS.
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