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Na inauguração de sua estátua, Túlio pede jogo festivo contra Loco Abreu

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|  Foto: Foto: Vitor Silva/BFR
Estátua de Túlio foi inaugurada no Nilton Santos. Foto: Vitor Silva/BFR

O Botafogo inaugurou através de cerimônia nesta sexta-feira (11), no Setor Leste do Estádio Nilton Santos, a estátua em homenagem ao artilheiro Túlio Maravilha. O evento também contou com a participação de dirigentes do clube e dos atacantes do atual elenco alvinegro: o jovem Matheus Nascimento, Rafael Navarro e o recém-contratado Rafael Moura.

A obra foi bancada pelo sócio benemérito e ex-presidente do Alvinegro, Carlos Augusto Montenegro, que comandava o clube no ano de 1995 - quando o clube sagrou-se campeão brasileiro, e executava pelo artista plástico Edgar Duvivier. A ideia do Botafogo é povoar a ala inaugurada pela estátua de Túlio com mais outras homenagens a ídolos da historia alvinegra.

"Primeiro quero agradecer a Deus por estarmos vivos, em meio a esse caos, a essa pandemia. Quero agradecer ao presidente Durcesio para que esse projeto da estátua tenha sido realizado. Agradecer também ao nosso eterno presidente Montenegro, que hoje não pode estar presente. Se não fosse ele não haveria a viabilização dessa estátua, temos uma relação de carinho", disse o Maravilha.

"Também agradecer à torcida, pois quem faz um ídolo é a torcida, que sempre me apoiou. Sou muito grato aos torcedores que me fizeram um ídolo e fizeram resgatar essa paixão que tenho pelo Botafogo. Peço a Deus que dias melhores venham, não só para o Botafogo mas para todo o Brasil e o mundo, que possamos gozar de saúde para desfrutar dessa vida maravilhosa", afirmou.

O último desejo

Devido aos protocolos de combate à Covid-19, a imprensa não esteve presente na cerimônia. No entanto, em conversa descontraída com o jornal 'Lance!', o ídolo relembrou toda a carreira e disse ter feito quase tudo o que sonhou relacionado ao Botafogo, deixando escapar o detalhe que está faltando: um jogo de despedida, na volta do público aos estádios, contra um 'adversário' específico.

"Uma frase para ilustrar esse momento [virar estátua] é que agora eu posso morrer tranquilo. Já consegui colocar meus pés na calçada da fama do Maracanã, já estou com a minha biografia pronta para ser lançada em General Severiano no dia 17 de dezembro, na data que o clube foi campeão brasileiro em 1995. Agora, com mais uma promessa de um jogo de despedida, amigos do Tulio contra amigos do Loco Abreu, não importa como vai ser. Que tenha um jogo de despedida meu para reabertura do Nilton Santos ao público. Seria uma honra poder realizar esse sonho e aí sim eu poderia morrer tranquilo. Dever cumprido e deixaria meu legado para as gerações botafoguenses", contou.

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