Esportes
No confronto dos bilionários, City sai na frente do PSG pela Champions
De um lado, o empresário Nasser Al-Khelaifi, membro da família real do Catar e presidente do Paris Saint-Germain. Do outro, o sheik Mansour bin Zayed, membro da família real dos Emirados Árabes e dono do City Football Group. O encontro dos bilionários que levaram PSG e City ao protagonismo aconteceu nesta quarta-feira (28), no jogo de ida das semifinais da Champions League, terminado em 2 a 1 para os ingleses no Parc des Princes.
O City tentava ficar com a posse de bola e cadenciar o jogo, enquanto o Paris buscava imprimir sua velocidade mortal nos contra-ataques. Neymar criou algumas jogadas individuais perigosas e finalizou duas vezes, mas o gol veio na bola parada. Logo aos 14, Di Maria cruzou na cabeça do decisivo Marquinhos, que subiu sozinho e cabeceou firme, sem chances para o goleiro Ederson.
Pep Guardiola tentava usar sua mágica, mas a equipe inglesa não conseguia se infiltrar no bom sistema defensivo francês. Apesar de terem menos a bola, os donos da casa foram sempre mais incisivos e criaram as melhores chances. A qualidade de Paredes e Verratti na saída de bola e a força ofensiva do trio Di Maria-Mbappé-Neymar vão causar pesadelos à defesa visitante.
Em disputa de bola, Ney sentiu uma pancada no braço e ficou caído por alguns minutos, preocupando os torcedores, mas logo se recuperou. A única chance clara do Manchester foi aos 40 da primeira etapa. Bernardo Silva fez boa jogada pela direita e lançou Foden, livre na entrada da área. O atacante dominou e chutou forte, mas Navas fez ótima defesa.
Segundo tempo
O líder da Premier League avançou as linhas para tentar pressionar a saída de bola do adversário, mostrando novas orientações de Guardiola no intervalo. Reduzindo ainda mais os espaços, o City tentava ser mais contuntende na frente sem deixar muitos espaços lá atrás. A peça mais perigosa dos Citizens era De Bruyne, com arrancadas em velocidade. Ele quase marcou aos 15, em um lindo voleio da entrada da área.
E foi dos pés do belga que saiu o gol de empate. Aos 18, em sobra de escanteio, ele recebeu na diagonal da área e lançou na área com veneno. A bola acabou passando por todo mundo e, sem desvios, encontrou o fundo do gol. O goleiro Keylor Navas só observou e acabou falhando no lance.
As linhas altas de Guardiola funcionaram. O PSG se afastou do campo de ataque e começou a perder bolas na saída de jogo. As peças ofensivas do City mordiam muito os defensores do Paris, forçando os erros já dentro do primeiro terço do campo.
Não demorou para sair a virada. Em cobrança de falta frontal, na entrada da área, De Bruyne ameaçou, mas quem soltou o pé foi Mahrez. O chute colocado passou no meio da barreira e surpreendeu Navas novamente, entrando no canto e colocando os ingleses à frente do placar.
Aos 32, a situação ficou ainda mais complicada para os parisienses. O volante Gueye deu entrada criminosa em Gündogan e recebeu o cartão vermelho. Já sem força física, devido ao forte desgaste causado pela intensidade do estilo de jogo de Mauricio Pochettino, o PSG não teve condições de reagir na reta final do confronto.
Nos minutos finais, os Sky Blues apenas administraram o resultado, rodando a bola no campo de ataque e cansando ainda mais o time da casa. Sem correr riscos, os visitantes jogaram de maneira inteligente, sem permitir que o PSG tivesse a bola e criasse chances para empatar.
O City carrega a vantagem no duelo por ter vencido e marcado dois gols fora de casa. Na próxima terça-feira (4), os ingleses podem até perder por 1 a 0 que garantem a classificação para a grande final do dia 29 de maio, no Estádio Olímpico Atatürk, na Turquia.
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