Esportes
Novo lockdown em Brasília impede realização da Supercopa
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região impugnou nesta quinta-feira (8) a decisão que havia suspendido a volta do lockdown no Distrito Federal.
A medida afeta partidas de futebol e basquete marcadas para Brasília nos próximos dias, uma vez que o fechamento inclui a restrição a eventos esportivos, mesmo sem presença de público, por causa da pandemia do novo coronavírus. Em nota, o governo distrital anunciou que recorrerá.
O estádio Nacional Mané Garrincha, por exemplo, tem três jogos decisivos entre domingo (11) e quarta-feira (14). O primeiro é a Supercopa do Brasil, entre Flamengo e Palmeiras, às 11h de domingo.
Na terça-feira (13), às 21h30, o Santos enfrenta o San Lorenzo no duelo de volta do confronto que vale vaga na fase de grupos da Libertadores. Já na quarta, também às 21h30, o Verdão volta a campo no Mané Garrincha para enfrentar o Defensa y Justicia, na segunda partida da Recopa Sul-Americana.
Além disso, a reta final da primeira fase do Novo Basquete Brasil é disputada no ginásio da Associação dos Empregados da Companhia Energética de Brasília desde o último dia 30, com previsão de término no próximo dia 13. A capital federal é a terceira sede para a qual os jogos foram levados, após restrições no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Flamengo, Palmeiras e Santos ainda não se pronunciaram sobre a decisão, assim como as confederações Brasileira e Sul-Americana de Futebol. Em nota, a Liga Nacional de Basquete, responsável pelo NBB, disse que só se manifestará quando receber uma informação oficial sobre a impossibilidade de realização dos jogos.
"Na semana passada, a LNB entrou com uma petição nesse processo e pediu para que a Juíza marque uma audiência de tentativa de conciliação, para mostrar à Defensoria, Ministério Público e Juíza os protocolos de segurança do NBB, que são reconhecidos por diversas autoridades como absolutamente rígidos para realização dos jogos com segurança para os envolvidos. Estamos aguardando que a audiência seja marcada", informou a Liga, por meio da assessora de imprensa.
"A gravidade do quadro inicialmente verificado [...] não sofreu qualquer redução, mas sim agravamento, a demonstrar que houve e há uma escalada no risco de iminente colapso do serviço de saúde público e privado no Distrito Federal, não se justificando, dessa maneira, o relaxamento de tais medidas, enquanto não reduzidos os índices de contaminação e de capacidade de atendimento e tratamento às enfermidades decorrentes do contágio do coronavírus", argumentou o desembargador federal, Souza Prudente, na decisão.
Agência Brasil
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