Fim do ciclo
Tite assina rescisão e não é mais técnico da Seleção Brasileira
Treinador ficou no comando por seis anos e meio
Após disputar duas Copas do Mundo e conquistar um título da Copa América, em 2019, Tite assinou sua rescisão nesta terça-feira (17) na sede da CBF, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e não é mais treinador da Seleção Brasileira. O treinador estava no comando desde 2016.
A decisão já estava tomada antes mesmo da disputa da Copa do Mundo no Catar, no fim de 2022. Agora, a CBF estuda nomes para assumir o posto. Além do Tite, se despediram também os três auxiliares, Cleber Xavier, César Sampaio e Matheus Bachi, além dos analistas de desempenho Thomaz Araujo e Bruno Baquete. Todos faziam parte da comissão técnica do treinador.
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"Aqui é o Adenor falando. Quero agradecer aos atletas, aos funcionários, a vocês da imprensa, com quem pode ter havido divergências de opinião, mas sempre houve respeito", declarou Tite.
Tite ainda não sabe quais serão os próximos passos na carreira, mas a tendência é que tire um período de descanso antes de qualquer decisão. O treinador viveu seu auge no Corinthians, quando ganhou uma Libertadores, um Mundial de Clubes, um Brasileirão e um estadual.
O treinador chegou à Seleção Brasileira em 2016, após a demissão de Dunga. De lá para cá, ele classificou o Brasil em primeiro lugar nas eliminatórias sul-americanas para os Mundiais de 2018 e 2022 e ganhou a Copa América de 2019, disputada no Brasil. Além disso, disputou as Copas do Mundo da Rússia, em 2018 e mais recentemente a do Catar, no ano passado. Em ambas, a Seleção caiu nas quartas de final.
No total, ele dirigiu o time em 81 jogos, com 60 vitórias, 15 empates e seis derrotas. Um aproveitamento de 80,25%.
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