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Tradicional clube brasileiro tem 99,93% de chances de rebaixamento à Série D

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Após péssima primeira fase, o Tricolor da Vila Capanema está praticamente rebaixado. Foto: Paraná Clube

Apesar de ter apenas 31 anos de existência, o Paraná Clube é uma equipe conhecida nacionalmente e adversário frequente dos clubes da elite do futebol brasileiro. No entanto, vivendo grave crise, o Tricolor está prestes a viver um triste capítulo de sua recente historia.

O clube da Gralha Azul, que chegou a conquistar uma vaga na Copa Libertadores através do Brasileirão de 2006, acabou rebaixado em 2007 e passou 10 anos na Série B nacional. Com a volta à Primeirona muito festejada no fim de 2017, os paranistas viveram sua última grande alegria no futebol.

Em 2018, com nova queda confirmada logo em seu ano de retorno à elite, o Paraná iniciou sua brusca queda no cenário nacional. Em 2020, acabou rebaixado à Série C. Muitos consideraram a situação como o fundo do poço, mas a equipe tem 99,93% de chances (segundo o site Chance de Gol) de ver a situação piorar ainda mais.

A Série C é disputada em dois grupos de 10 equipes. Os quatro primeiros de cada chave se classificam para a segunda fase, enquanto os dois últimos de cada lado são automaticamente rebaixados à quarta divisão. A duas rodadas do fim, o Paraná ocupa a nona colocação do Grupo B e precisa de uma combinação de resultados.

Seis pontos atrás do São José, o Tricolor precisa vencer os dois jogos restantes e torcer por duas derrotas dos gaúchos; além disso, precisa tirar seis gols de diferença no saldo (-1 a -7). O Mirassol, com a mesma pontuação do São José, não pode mais ser alcançado devido ao número de vitórias.

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O Paraná, no entanto, não é a única equipe correndo perigo na Terceirona. No Grupo A, o também tradicional Santa Cruz, do Recife, vive situação parecidíssima. Depois de subir da Série D à Série A de 2011 a 2015, a equipe pernambucana fez o caminho inverso e precisa de um milagre para não voltar à quarta divisão.

A equipe Coral, em último lugar da chave, está a seis pontos do Floresta, primeira equipe fora da zona de rebaixamento. O Santinha precisa vencer os dois últimos confrontos, torcer por duas derrotas florestinas e ainda contar com dois tropeços do Jacuipense, penúltimo lugar, quatro pontos à frente.

É enorme a chance de os dois clubes se encontrarem na última divisão nacional. Por outro lado, outros times conhecidos estão bem classificados e devem ir à segunda fase - como Criciúma, Paysandu e Botafogo-PB. Quem corre por fora é o Volta Redonda, figurinha carimbada do Campeonato Carioca.

O Voltaço ocupa a sexta colocação do Grupo A, apenas um ponto atrás do Botafogo-PB, primeiro clube na zona de classificação. Com a chave embolada, a equipe carioca está também somente três pontos atrás do líder Manaus. A disputa promete ser forte nas duas últimas rodadas.

Já na chave B, quase tudo definido na parte de cima. Novorizontino, Ituano e Ypiranga-RS já estão classificados. O Criciúma, quarto lugar com 27 pontos, precisa de apenas uma vitória em dois jogos para tirar as chances do rival Figueirense, quinto colocado com 23.

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Pedro Chilingue

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