Dolorido

Tudo pelo Flu! Tricolor percorre 20 km a pé entre SG e Niterói

Gabriel cumpriu promessa após conquista da Libertadores

Gabriel Peixoto disse que a extensa caminhada foi "dolorida"
Gabriel Peixoto disse que a extensa caminhada foi "dolorida" |  Foto: Arquivo pessoal/Reprodução Google Maps

Tricolor fanático, o vigilante Gabriel Peixoto Martins Lange, de 30 anos, cumpriu a promessa e percorreu 20,11 km de distância, entre duas cidades da Região Metropolitana do Rio, na manhã desta segunda-feira (6), após a vitória inédita do Fluminense na Copa Libertadores.

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Vestido com o manto, uma bermuda e tênis, o pai do pequeno João Gabriel, de apenas quatro meses, saiu de casa em Vista Alegre, em São Gonçalo, e seguiu a pé até chegar em Várzea das Moças, bairro bimunicipal que fica entre Niterói e São Gonçalo.

"É a primeira vez que eu fiz isso. Saí umas 5h40 e cheguei 9h e pouca. Eu jogo bola e até caminho, mas não nessa quilometragem toda. Foi bem dolorido", disse ao ENFOCO.

Gabriel segura o filho João Gabriel, de apenas quatro meses, que já herda o amor pelo Fluminense
Gabriel segura o filho João Gabriel, de apenas quatro meses, que já herda o amor pelo Fluminense |  Foto: Arquivo pessoal

A Glória Eterna é Tricolor carioca. No sábado (4), o Fluminense bateu o Boca Juniors por 2 a 1, na prorrogação, no Maracanã, e conquistou a Copa Libertadores pela primeira vez na história.

Germán Cano abriu o placar, Advíncula empatou para os argentinos, e John Kennedy foi o herói, marcando o último gol.

"Muita felicidade, desde 2008 nessa expectativa", disparou Gabriel, em conversa por telefone.

Gabriel com o filho João Gabriel, no colo; e o avô Acedino Martins, ao lado
Gabriel com o filho João Gabriel, no colo; e o avô Acedino Martins, ao lado |  Foto: Arquivo pessoal

Segundo o torcedor fiel, o grande responsável por esse amor intenso ao clube de Laranjeiras é o avô Acedino Martins, de 78 anos - hoje diagnosticado com Alzheimer. Unida, a família assistiu ao jogo emocionante de sábado.

"Agora a próxima promessa é: se o Fluminense ganhar o Mundial, vou de Vista Alegre até a Praia de Itaipu", antecipou.

Quis o destino que o título fosse no palco daquela decepção de 2008, quando o Fluminense caiu nos pênaltis para a LDU, do Equador, em um Maracanã lotado. Quinze anos depois, a torcida tricolor soltou o grito que estava preso na garganta.

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