A tenista brasileira Bia Haddad se despediu de Wimbledon após sofrer uma pinçada no nervo e enfrentar dores intensas nas costas e pernas nesta segunda-feira (10), durante sua partida de oitavas de final contra a cazaque Elena Rybakina, atual campeã do Grand Slam londrino.
O confronto ocorria na quadra central quando a dor na região lombar tornou quase impossível para Bia se movimentar adequadamente, resultando em sua retirada da quadra quando o placar apontava 3 sets a 1 para a adversária.
A número 13 do mundo, visivelmente abalada, abandonou a partida após receber atendimento médico e deixou a quadra em lágrimas. Além disso, oficialmente, devido à lesão lombar, a brasileira também não participará mais do torneio de duplas em Wimbledon, no qual formaria dupla com Victoria Azarenka para enfrentar as alemãs Laura Siegemund e Vera Zvonareva.
"Hoje acabei perdendo em Wimbledon. Não consegui, infelizmente, terminar o jogo. Durante o ponto acabei sentindo uma contratura, bem forte, muscular. Acabou pinçando, senti um pouquinho na perna, talvez alguma coisa de nervo. A gente ainda não sabe. Tenho uma equipe muito especial que cuida de mim e tenho certeza que vamos tratar da melhor forma. Vou ter algumas semanas até o próximo desafio que será daqui a um mês. Então vou descansar bem e recuperar", disse Bia após a saída.
Mesmo diante da despedida precoce de Wimbledon, Bia Haddad agradeceu o apoio e carinho recebidos de seus fãs.
"De qualquer forma, quero agradecer a todos pelo carinho e pelo apoio. Hoje, infelizmente, foi um dia mais triste, mas faz parte. A gente tem que tirar um aprendizado desse momento, assim como a gente tira de todos jogos, de vitórias ou de derrotas. Queria agradecer a todos mais uma vez", finalizou.
Com uma participação marcante como semifinalista de Roland Garros, Bia teve seu melhor desempenho em Wimbledon, conquistando três vitórias ao longo do torneio. O próximo Grand Slam é o US Open, que terá início em 28 de agosto, em Nova York. Antes disso, Bia Haddad poderá retornar às quadras no WTA 1000 de Montreal, no Canadá, a partir de 4 de agosto.
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