Alvo de críticas nos últimos dias, Alexandre Mattos, diretor de futebol do Vasco, foi demitido, nesta quinta-feira (21), após apenas 100 dias no clube. A informação é do site "GE".
De acordo com o portal, o Cruzmaltino entendeu que houve uma quebra de confiança na relação entre o dirigente e o clube. Além disso, havia insatisfação na forma que ele agia nos bastidores do clube.
No entanto, o clube convocou toda a imprensa para uma entrevista coletiva do CEO Lúcio Barbosa, ainda nesta quinta, para esclarecer de fato o que causou a demissão do cartola.
Na última terça, foram vazados prints de conversa do diretor de futebol com um jornalista onde ele explicava todo o processo de contratação dentro do clube. Alexandre Mattos também reclamou da forma como a 777 Partners, dona da SAF do Gigante da Colina, vem conduzindo o clube e barrando algumas contratações sugeridas pelo dirigente. Na ocasião, o diretor queria as contratações de Pedro Henrique, Breno Lopes e André, mas todas elas forma vetadas.
Outra crítica em relação a Mattos foi pelas contratações efetivadas pelo clube. Segundo informações, a comissão técnica não teria gostado do perfil de alguns jogadores, além de ter extrapolado o orçamento. Enquanto isso, Ramón Diaz, técnico do clube, pedia mais contratações e ainda alfinetava o trabalho que vinha sendo conduzido pela diretoria.
Com isso, foi criada uma rusga entre Mattos, 777 e comissão técnica. Após dias de desentendimento e falta de comunicação entre ambos, o clube optou pelo desligamento do diretor de futebol.
No Vasco, Alexandre Mattos contratou nove jogadores: o goleiro Keiller, os zagueiros João Victor e Rojas, o lateral-esquerdo Victor Luis, os volantes Sforza e Galdames e os atacantes Adson, David e Clayton Silva.
Dirigente confirma demissão
Através de uma nota oficial, Alexandre Mattos confirmou a saída do Vasco e disse "que existem divergências em várias situações de como pensamos o futebol".
"Desde que comecei meu trabalho no Vasco, venho conversando com os controladores da SAF do Vasco e da 777 Partners. Coloquei, como sempre fiz, as necessidades do nosso dia a dia de trabalho, agilidade na tomada de posição, até pela concorrência que existe no mercado do futebol.
Ficou claro que existem divergências em várias situações de como pensamos o futebol. E desta forma fui comunicado que não seguiremos com o projeto e o trabalho.
Quero desde já agradecer a todos os profissionais com quem tive oportunidade nesse período: membros da comissão técnica, atletas, todos os funcionários do Vasco e a torcida que sempre respeitou meu trabalho e que nos incentivou em cada momento ou jogo. Desejo a todos muita sorte", despediu-se o dirigente.
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