Violência

Aluno autista tem braço quebrado em escola; família acusa professor

Suspeito teria tentado conter o jovem durante uma crise

A Polícia Militar alega que o caso foi um acidente
A Polícia Militar alega que o caso foi um acidente |  Foto: Reprodução / TV Globo
 

Um aluno autista, de 15 anos, teve o braço quebrado dentro do colégio, no dia 7 de novembro. O caso ocorreu no Centro de Ensino Especial Número 1 do Guará, e o agressor, segundo a família, é um professor que também é policial militar, identificado como Renato Caldas Paranã.

Segundo relatos dos familiares, o adolescente, em um estado de irritação, foi contido pelo professor após deixar a sala de aula. Renato teria se recusado a soltar o jovem, mesmo diante dos pedidos da vice-diretora. 

"Ele [o professor] só soltou quando sentiu que o braço quebrou", contou a avó do adolescente, Rita de Cássia Rêgo, ao G1.

A Polícia Militar alega que o caso foi um acidente, ocorrido enquanto o professor tentava conter o jovem, que estava agredindo outros alunos e funcionários. A PMDF afirma que o adolescente teve uma "crise nervosa" e que, ao tentar acalmá-lo, o professor se desequilibrou, causando a queda que resultou na fratura.

A Secretaria de Educação informou que o professor, que tinha contrato temporário, foi afastado, e a corregedoria está apurando o caso. A família registrou boletim de ocorrência na 4ª DP (Guará), que está investigando o caso.

A PM disse ainda que, por lei, o policial pode acumular ambas as funções.

"A PMDF esclarece que tomou ciência da situação por meio desta demanda. No entanto, frisa-se que o ocorrido não se deu em atividade policial militar", diz a nota. 

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