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    Às vésperas do Natal, greve de pilotos afeta voos

    Voos estão sendo remarcados e filas já são registradas

    Publicado 19/12/2022 às 7:32 | Atualizado em 19/12/2022 às 8:06 | Autor: Enfoco
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    Os aeroportos Tom Jobim (Galeão) e Santos Dumont estão com voos suspensos das 6h às 8h
    Os aeroportos Tom Jobim (Galeão) e Santos Dumont estão com voos suspensos das 6h às 8h |  Foto: reprodução / TV Globo

    Com o aumento no número de voos por conta das festas de fim de ano, uma paralisação de pilotos e comissários de aviões acontece no início da manhã desta segunda-feira (19). Os profissionais pedem reajuste acima da inflação e melhores condições de trabalho.

    Os aeroportos Tom Jobim (Galeão) e Santos Dumont estão com voos suspensos das 6h às 8h. A paralisação dos profissionais deve seguir nos próximos dias.

    Pelo menos um voo que sairia do Rio para Brasília foi remarcado para as 14h. A categoria pede recomposição das perdas inflacionárias; melhorias nas condições de trabalho; renovação da convenção coletiva de trabalho; definição dos horários de início de folgas e cumprimento dos limites já existentes do tempo em solo entre etapas de voos.

    A categoria também destaca o trabalho durante a pandemia, uma vez que a aviação não parou e continuaram trabalhando. Eles alegam também redução nos salários. 

    Além do Rio, os reflexos da greve ocorrem nos aeroportos de São Paulo, Campinas, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza. A proposta apresentada neste final de semana pelo vice-presidente do TST, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, prevê reposição de 100% da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais aumento real de 0,5%. Os percentuais incidem sobre os salários fixos e variáveis. 

    O presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Henrique Hacklaender,  destacou que além do ganho real sobre os salários, a categoria quer melhores condições de descanso.

    Os trabalhadores reivindicam pontos como a proibição de alteração dos dias de folga e o cumprimento dos limites já fixados do tempo em solo entre etapas de voos.

    “É óbvio que um tripulante cansado e mal remunerado pode representar um risco à aviação”, ressaltou o presidente do sindicato ao comunicar o resultado da votação da categoria.

    Liminar

    Na última sexta-feira (16), a ministra do TST Maria Cristina Peduzzi determinou que deve ser garantido o mínimo de 90% de pilotos e comissários em serviço durante a greve. A decisão foi motivada por uma ação do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). 

    Na decisão, a ministra negou o reconhecimento da abusividade da grave, mas determinou que deve ser mantido percentual mínimo de aeronautas em serviço. 

    Agência Brasil

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