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    Auxílio não será descontado em contas com saldo negativo

    Publicado 07/04/2020 às 10:51 | Autor: Daniela Scaffo
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    Presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. Foto: Reprodução

    Pessoas que tenham débitos na conta não terão o valor do renda básica emergencial descontados. O anúncio foi feito pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, durante entrevista coletiva, no Palácio do Planalto, na manhã desta terça-feira (7).

    Desde as 9h desta terça-feira, o aplicativo da Caixa Econômica que pode ser baixado por trabalhadores informais não inscritos em programas sociais. O governo estima que de 15 milhões a 20 milhões de trabalhadores se cadastrem para receber a renda básica emergencial. O auxílio de R$ 600 pode chegar a R$ 1,2 mil para mães solteiras.

    A Caixa também lançará uma página na internet e uma central de atendimento telefônico para a retirada de dúvidas e a realização do cadastro.

    "Esse auxílio que será depositado ficará protegido em contas que estejam com saldo negativo ou estejam em cheque especial. Esse foi um acordo proposto com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) ", explicou Pedro Guimarães.

    Além disso, o presidente da Caixa Econômica ainda explicou que, qualquer pessoa que possua um celular pré-pago, ainda que sem crédito, terá acesso ao aplicativo chamado 'Caixa Auxílio Emergencial'. Em apenas duas horas desde o momento do lançamento, o aplicativo já teve nove milhões de acessos e seis milhões de pessoas já fizeram o cadastro.

    Também participaram da entrevista, entre outros, os ministros Paulo Guedes, da Economia, Onyx Lorenzoni, da Cidadania e o presidente da Dataprev, Gustavo Canuto.

    Auxílio emergencial

    Na última quinta-feira (2), foi publicada a lei que prevê o pagamento de uma renda básica emergencial no valor R$ 600 a trabalhadores informais, autônomos e sem renda fixa, durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. O texto foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro com três vetos, mas nenhum altera o valor ou os critérios para participação no programa.

    O pagamento do benefício será feito ao longo de três meses (três parcelas), com operacionalização final pelas redes dos bancos públicos federais: Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil (BB), Banco da Amazônia (Basa) e Banco do Nordeste (BNB), além de casas lotéricas, após o cruzamento de dados para definir quem tem direito ao benefício. O recebimento do auxílio emergencial está limitado a dois membros da mesma família.

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