Bolsonaro vai a mais uma manifestação em frente ao Palácio do Planalto

O presidente Jair Bolsonaro saiu do Palácio da Alvorada, residência oficial, para ver a manifestação de apoio ao seu governo em frente ao Palácio do Planalto, no início da tarde deste domingo (17). A presença do presidente da República foi transmitida ao vivo nas redes sociais.

Na rampa do Palácio do Planalto, Bolsonaro classificou a manifestação de “espontânea” e “pacífica”. “Sem nenhuma faixa agressiva a quem quer que seja”, disse. De acordo com o presidente, participou do ato “um pessoal que tem a democracia, a liberdade, o patriotismo acima de tudo”.

Apesar disso, parte do grupo que se manifestava na Esplanada dos Ministérios portava faixas contra o Supremo Tribunal Federal (STF).

“É muito gratificante, honroso da minha parte, do meu ministério, receber uma manifestação de apoio nesse sentido. Isso fortalece a todos nós aqui em Brasília numa busca de conseguir meios não só para combater esse vírus que tem ceifado vidas num momento que preocupa a todos nós, bem como proporcionar dias melhores para a nossa população através das boas políticas implementadas em especial pelo Poder Legislativo e pelo Poder Executivo”, ressaltou o presidente.

Bolsonaro disse que “não existe preço para nós, políticos, ter uma manifestação espontânea dessa maneira, vinda do coração, da alma do povo brasileiro que, repito, quer acima de tudo liberdade, quer democracia, quer o respeito”.

O presidente assegurou que o país vai se recuperar da crise provocada pela Covid-19.

“Nós vamos conseguir mudar o destino do Brasil, apesar dessa crise que tem afetado o mundo todo”.

Bolsonaro.

Diferente de outras ocasiões, quando o presidente cumprimentou as pessoas nos atos, desta vez ele se manteve a distância da aglomeração e usava máscara. Apesar disso, Bolsonaro pegou no colo pelo menos duas crianças para posar para fotos.

Um grupo de manifestantes levou uma faixa escrita 'Hidroxicloriquina já'. Este medicamento é defendido pelo presidente para combater o Covid-19, o que não apresenta nenhuma comprovação científica até o momento. Este foi um dos motivos do atrito com o ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, que se demitiu há dois dias.

Além do presidente, estiveram no evento os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Onyx Lorenzoni (Cidadania), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), e André Mendonça (Justiça e Segurança Pública).

(Com Agência Brasil)

Publicada às 16h28