Monkeypox

Brasil registra 1º caso de varíola dos macacos em cachorro

A confirmação foi comunicada pela Fundação Ezequiel Dias

Animal de 5 meses conviveu teve contato com um caso humano confirmado para monkeypox
Animal de 5 meses conviveu teve contato com um caso humano confirmado para monkeypox |  Foto: Pixabay
 

O primeiro caso de varíola dos macacos em um cachorro foi registrado em Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais. A informação foi confirmada nesta terça-feira (23) pela Secretaria de Estado de Saúde de MG.

Segundo o Governo do Estado, este é o primeiro registro positivo em animais no Brasil. E também o primeiro relato de transmissão da doença do ser humano para animais no estado.

Por meio de nota, a SES-MG explicou que o animal é um filhote de 5 meses que conviveu no mesmo ambiente e teve contato com um caso humano confirmado para varíola dos macacos. O paciente foi orientado pelo município de Juiz de Fora a manter o animal em isolamento e a adotar medidas sanitárias para a rotina de alimentação do cão e de higienização do local.

"Paciente e cão estão isolados em domicilio e passam bem, conforme informação da Regional de Saúde. O único contato humano domiciliar do paciente continua assintomático e segue em monitoramento", emitiu em nota a Secretaria de Estado de Saúde de MG.

A confirmação foi comunicada pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Minas Gerais (CIEVS Minas) após resultado positivo de exame de biologia molecular (qPCR) realizado em amostra de um cão.

Orientações

A SES-MG e o Ministério da Saúde informaram que, por ser uma doença zoonótica, existe o risco potencial de repercussões para animais susceptíveis. Sendo assim, orientam:

  • Que todos os resíduos, incluindo resíduos médicos, sejam descartados de maneira segura e que não sejam acessíveis a roedores e outros animais;
  • Que as pessoas com suspeita ou confirmação de infecção pelo vírus Monkeypox devem evitar o contato direto próximo com animais, incluindo animais domésticos (como gatos, cães, hamsters, furões etc.), gado e outros animais em cativeiro, bem como animais selvagens;
  • Que as boas práticas de interação com a vida selvagem, conforme descrito acima, podem reduzir o risco de eventos futuros de transmissão de animais para humanos

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