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    Caminhoneiros ameaçam paralisação na próxima segunda

    Publicado 29/01/2021 às 19:18 | Autor: Cicero Borges
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    Profissionais querem paralisar os serviços na próxima segunda-feira (1º). Foto: Arquivo

    Caminhoneiros de todo o país pretendem cruzar os braços na próxima segunda-feira, 1º de fevereiro. Entre os pedidos, os profissionais pedem redução no preço do diesel e piso mínimo para o frete.

    Outras demandas dos trabalhadores são a contratação direta do transportador autônomo, marco regulatório do transporte, jornada de trabalho, aposentaria especial, entre outras reivindicações.

    " Motivo a gente tem para paralisar. O que ele tirou [do valor] é irrisório. O diesel aumentou mais de R$ 1,50 e ele [governo] quer tirar R$ 0,09? queremos o piso mínimo, que é o principal. Do jeito que está, não está dando. Fica muito difícil trabalhar", relata um dos caminhoneiros.

    Apesar da solicitação do presidente Jair Bolsonaro para que os motoristas não realizassem o ato, o Conselho Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas (CNTRC) enviou um ofício ao governo confirmando a paralisação para a próxima segunda-feira (1º), se a demanda dos profissionais não for atendida. O Conselho Nacional de Transportes Rodoviário de Cargas também movimentou apoio favorável ao ato.

    Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro já tinha discutido a possibilidade de redução PIS/Cofins, tributo que incide sobre o óleo diesel. O aceno, no entanto, não surtiu efeito para que os profissionais da boleia recuassem.

    Ato em 2018

    Em 2018, profissionais fizeram greve similar que parou o país durante nove dias no mês de maio, ainda durante o governo de Michel Temer. À época, o ato foi encerrado no dia 30 de maio e teve adesão em 24 estados e no Distrito Federal. Os caminhoneiros bloquearam as estradas para esperar um decisão do Governo Federal.

    O movimento se juntou por conta dos recentes e constantes aumentos no preço do diesel. A greve só foi desfeita depois que forças militares realizaram a desobstrução das vias.

    O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) foi questionado a respeito da atitude grevista prevista para a próxima segunda (1º), mas, até o momento, não respondeu às solicitações.

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