Deu o que falar

Casal 'tinge' cachoeira para fazer chá revelação e gera revolta

Publicações nas redes sociais foram apagadas por familiares

Cachoeira com a coloração azul para representar a espera de um menino
Cachoeira com a coloração azul para representar a espera de um menino |  Foto: Reprodução
 

Um casal optou por fazer uma chá revelação na cachoeira Queima-Pé, em Tangará da Serra, Mato Grosso, neste domingo (25). No entanto, o que poderia ser um momento marcante apenas para a família e pessoas próximas se tornou uma chuva de críticas. Isso porque o par achou que seria uma boa ideia colocar corante na água corrente para revelar o sexo do bebê, e o momento foi compartilhado nas redes sociais.

Logo depois da repercussão negativa, todos os parentes e amigos que postaram o vídeo apagaram as publicações das redes sociais. Uma outra pessoa conseguiu recuperar o vídeo e postá-lo novamente junto a uma crítica, fazendo com que uma nova onda de desaprovação surgisse. 

É possível ler: ''Que tipo de gente faz isto? Não há limite para a estupidez?'', '' O próximo casal criativo vai mergulhar uns dez micos em uma lata de tinta rosa e soltar no mato'', ''Casal sem noção emporcalha cachoeira no Mato Grosso com tinta azul para anunciar sexo do filho'', entre outros. Confira o vídeo:

  

O ENFOCO conversou com o advogado Gabriel Guimarães para entender se há um crime ambiental nesta ação. 

''É possível confirmar que foi alterado o estado natural do rio. Toda mudança do estado natural deve ser feito dentro das possibilidades legais, principalmente por se tratar de meio ambiente (com a complexidade da flora, da fauna e outros elementos). Aparentemente foi realizado de forma sem pensar na lei e nas consequências ambientais, que cabe além de outras lei a aplicação das normas da lei 9605/98'', explicou. Ele ressalta, no entanto, que deve haver uma apuração para compreender os detalhes da dinâmica do ocorrido. 

''Deve ser instalado um inquérito pela Polícia Civil e pelo Ministério público para averiguar todas as situações antes de qualquer punição'', concluiu.

O ENFOCO também buscou contato com a Prefeitura de Tangará da Serra, mas não obteve resposta até o momento desta publicação.

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