Negado
Caso Robinho: ministro do STF vota para manter prisão do ex-jogador
Atleta está em presídio de São Paulo há um ano

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou contra o pedido da defesa do ex-jogador Robinho para suspender a pena de nove anos de prisão por estupro. O ex-atacante da Seleção Brasileira e do Santos segue preso na Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo.
O julgamento, após o voto de Fux, segue no Plenário Virtual, com previsão de encerramento para a próxima sexta-feira (4). O pedido da defesa já havia sido rejeitado em novembro do ano passado por nove votos a dois.
O ministro ressaltou que a decisão do Supremo foi amplamente discutida, com o recurso da defesa de Robinho sendo rejeitado por 9 votos a 2 em novembro do ano passado, e que a tentativa dos advogados de reverter a sentença por meio de embargos de declaração não é válida, pois busca reanalisar um tema já decidido.
Caso Robinho
Robinho foi condenado pela Justiça italiana em 2017 por participação em um estupro coletivo contra uma mulher albanesa em uma boate de Milão, em 2013. O ex-jogador não cumpriu pena na Itália, mas, em 2024, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu a sentença estrangeira e determinou que ele fosse preso no Brasil.
A defesa questionou a decisão do STJ no Supremo, mas a maioria dos ministros votou para manter a prisão. Apenas Dias Toffoli e Gilmar Mendes foram contra.
Robinho está no mesmo presídio onde cumpre pena Ronnie Lessa, condenado pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.


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