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    One Direction

    Cinco pessoas são indiciadas pela morte de Liam Payne

    Cantor morreu em outubro após cair da varanda de um hotel

    Publicado 30/12/2024 às 15:54 | Atualizado em 30/12/2024 às 16:55 | Autor: Enfoco
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    Liam Payne foi encontrado morto no pátio interno do hotel CasaSur, em Buenos Aires
    Liam Payne foi encontrado morto no pátio interno do hotel CasaSur, em Buenos Aires |  Foto: Reprodução / Instagram

    Cinco pessoas foram indiciadas pela morte do cantor Liam Payne, ex-integrante do grupo "One Direction", ocorrida em outubro de 2024, na cidade de Buenos Aires. Três dos acusados respondem por homicídio culposo, enquanto outros dois foram denunciados por fornecimento de narcóticos, conforme informou a Justiça argentina.

    A gerente do hotel CasaSur, Gilda Martín, o chefe de recepção, Esteban Reynaldo Grassi, e Rogelio Nores, representante da vítima, foram indiciados por homicídio culposo.

    De acordo com o processo, a juíza responsável pelo caso determinou o embargo de 50 milhões de pesos para cada um. Já o garçom Braian Paiz e o funcionário do hotel Ezequiel Pereyra foram acusados de fornecer cocaína ao músico, crime que prevê pena de 4 a 15 anos de prisão na Argentina.

    Ambos tiveram prisão preventiva decretada e receberam um embargo de cinco milhões de pesos cada.

    Liam Payne foi encontrado morto no pátio interno do hotel CasaSur, após cair da varanda do quarto onde estava hospedado. A autópsia revelou múltiplas lesões causadas pela queda e constatou a presença de álcool e cocaína no organismo do músico. Testemunhas afirmaram que Payne apresentava sinais evidentes de intoxicação nas horas que antecederam o acidente.

    No processo, a promotoria apontou que Nores teria abandonado o músico, mesmo ciente de seu estado de vulnerabilidade e dependência química. Já Martín e Grassi foram acusados de negligência por permitirem que Payne retornasse ao quarto, mesmo após terem presenciado seu estado debilitado no lobby do hotel.

    Os funcionários Paiz e Pereyra foram denunciados por fornecerem cocaína ao músico em ocasiões distintas nos dias que antecederam sua morte. A promotoria detalhou que as entregas ocorreram tanto no hotel quanto em outros locais da cidade.

    Conclusão da Justiça

    A juíza Laura Bruniard considerou que os acusados tinham conhecimento da situação de risco à qual Payne estava submetido e que suas ações ou omissões contribuíram diretamente para o desfecho fatal. Imagens de segurança anexadas ao processo mostram o músico sendo arrastado para seu quarto pouco antes do acidente, evidenciando seu estado de vulnerabilidade.

    A magistrada reforçou que, diante das condições em que Payne se encontrava, o correto seria manter o músico em local seguro até a chegada de assistência médica. A decisão, que ainda cabe recurso, responsabiliza os cinco indiciados por suas respectivas condutas no episódio que culminou na morte do artista.

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