39 a 25
Comissão da Câmara decide manter Chiquinho Brazão preso
Deputado federal é acusado de mandar matar Marielle Franco
Por 39 votos a favor e 25 contra, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou, na tarde desta quarta-feira (10), o parecer para manter o deputado Chiquinho Brazão (sem partido- RJ) preso. O parlamentar é um dos três acusados de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e o seu motorista Anderson Gomes no Rio, em 2018.
A votação segue agora para o plenário geral para manter ou revogar a decisão da CCJ. Lá são necessários durante 257 votos, ou seja, metade mais um dos 513 deputados federais. O Conselho de Ética da Câmara também abriu nesta quarta um processo que pode levar à cassação do mandato do deputado Chiquinho Brazão.
Chiquinho Brazão foi preso no dia 24 de março por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Além dos Brazão, o delegado Rivaldo Barbosa, da Polícia Civil do Rio, também foi preso – sob a acusação de que teria auxiliado no planejamento do crime e atrapalhado as investigações.
Em delação premiada, o policial militar reformado Ronnie Lessa afirmou que Chiquinho e o irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio, foram os mandantes do crime, que teria sido motivado por questões fundiárias no Rio. Os três acusados negam envolvimento com os assassinatos.
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