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    Denúncia

    Criança brasileira tem dedos decepados em escola de Portugal

    Mãe suspeita de agressão motivada por xenofobia

    Publicado 17/11/2025 às 19:36 | Atualizado em 17/11/2025 às 19:47 | Autor: Enfoco
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    A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Cinfães vai analisar a situação conforme a legislação portuguesa
    A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Cinfães vai analisar a situação conforme a legislação portuguesa |  Foto: Instagram

    Um menino brasileiro de 9 anos teve dois dedos parcialmente amputados dentro de uma escola em Cinfães, no norte de Portugal, e o episódio passou a ser investigado após a família levantar a suspeita de agressão. O caso ocorreu em 10 de novembro, na Escola Básica Fonte Coberta, onde a direção inicialmente informou tratar-se de um acidente.

    A mãe da criança, Nívea Estevam, afirma, porém, que o filho vinha sendo alvo de bullying e que colegas teriam fechado a porta do banheiro sobre a mão dele, provocando o ferimento. O relato levou o caso a ganhar repercussão pública e a entrar na pauta política do país.

    Mariana Mortágua, coordenadora do Bloco de Esquerda, questionou o Ministério da Educação sobre a possibilidade de o episódio se enquadrar em agressões motivadas por racismo e xenofobia nas escolas. Já o presidente da Câmara Municipal de Cinfães, Carlos Cardoso, informou que a escola abriu um processo interno para esclarecer o ocorrido.

    A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Cinfães também anunciou que vai analisar a situação conforme a legislação portuguesa de proteção a menores.

    Nívea contou que, ao ser avisada pela escola, ouviu que tudo havia sido um acidente. Ela decidiu procurar a polícia para registrar a denúncia, por entender que o menino estava sob responsabilidade da instituição no momento da lesão. Segundo ela, o atendimento foi hostil, principalmente após mencionar a possibilidade de racismo pelo fato de seu filho ser negro.

    A mãe relata que um policial teria reagido batendo na mesa e afirmado que não aceitaria acusações de racismo ou xenofobia, insistindo que a versão da escola deveria ser considerada.

    Itamaraty acompanha o caso

    O Ministério das Relações Exteriores informou que está à disposição para prestar assistência consular à família. A pasta ressaltou que, por questões legais, não pode divulgar informações pessoais de brasileiros atendidos nem detalhar o tipo de suporte prestado.

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