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    Defesa afirma que recorrerá da decisão que prendeu Bolsonaro

    Advogado afirma que estado de saúde do ex-presidente é delicado

    Publicado 22/11/2025 às 12:09 | Autor: Enfoco
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    Advogado Celso Vilardi se pronuncia sobre a prisão preventiva de Jair Bolsonaro.
    Advogado Celso Vilardi se pronuncia sobre a prisão preventiva de Jair Bolsonaro. |  Foto: STF

    A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro expressou profunda surpresa e indignação com a prisão preventiva decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em nota, o advogado Celso Vilardi afirmou que Bolsonaro estava em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica, sendo monitorado pelas autoridades, e que sua detenção “pode colocar sua vida em risco” devido ao estado delicado de saúde do ex-presidente.

    Vilardi anunciou ainda que a equipe jurídica apresentará o recurso cabível e destacou que a prisão teria ocorrido em meio a uma vigília de orações. Segundo ele, a Constituição de 1988 assegura o direito de reunião e liberdade religiosa, direitos que estariam sendo afetados.

    A prisão preventiva foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, após a convocação de uma vigília realizada neste sábado (22) nas proximidades da residência onde Bolsonaro cumpria prisão domiciliar. Moraes justificou que o encontro poderia gerar tumulto e facilitar uma eventual tentativa de fuga do réu.

    O ministro informou que o Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal registrou, na madrugada deste sábado, uma violação da tornozeleira eletrônica usada pelo ex-presidente. “A informação indica a intenção do condenado de romper o equipamento para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão provocada pela manifestação convocada por seu filho”, afirmou Moraes.

    Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista. Desde 4 de agosto, ele cumpria prisão domiciliar, determinada após descumprimento de medidas cautelares impostas pelo STF. Durante esse período, estava proibido de acessar embaixadas e consulados, de manter contato com autoridades estrangeiras e de utilizar redes sociais, direta ou indiretamente, inclusive por intermédio de terceiros.

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