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    Delegada alerta sobre boatos em redes sociais

    Publicado 15/09/2017 às 17:15 | Autor: Redação
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    Você sabia que divulgar ou compartilhar notícias falsas e imagens de pessoas nas redes sociais pode acarretar graves consequências, não só para essas pessoas, mas também para você? Às vezes quando abrimos o facebook ou recebemos mensagens pelo aplicativo WhatsApp, por exemplo, encontramos informações do tipo: "Esse carro foi roubado com uma criança dentro", "Vamos fechar todas as ruas e matar os policiais" ou "Esse tralha é o ladrão que assalta pelas redondezas" e as compartilhamos, podemos estar contribuindo para uma ação criminosa?

    O alerta é feito pela delegada Camila Lourenço, adjunta da 73ª DP, em São Gonçalo.

    "As pessoas precisam ter responsabilidade com aquilo que postam ou compartilham. Elas precisam estar atentas às fontes que divulgam essas informações. É muito importante saber que quem divulga e lança uma informação incorreta está contribuindo para uma prática criminosa", explica a delegada.

    Recentemente, em uma emissora de televisão do Rio de Janeiro, a delegada comentou sobre um caso envolvendo um jovem morador de São Gonçalo que teve sua imagem associada a um criminoso após uma brincadeira entre amigos.

    "A Polícia Civil sempre alerta para que as pessoas evitem essas divulgações de imagem, seja ela verdadeira ou não. Evitem ao máximo os comentários que atinjam a honra de outras pessoas, isso é um grande perigo", completa.

    De acordo com a delegada, caso a pessoa se sinta ameaçada por uma divulgação desta maneira, ela pode procurar uma delegacia próxima de sua casa. Porém, ela alerta que existe a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), que é responsável por investigar esses tipos de crimes. A especializada fica na Cidade da Polícia, na Avenida Dom Hélder Câmara nº 2066, no Jacarezinho. Os telefones para contato são: 2202-0281/ 2202-0277

    Casos que chamaram a atenção:

    Em abril deste ano, um casal quase sofreu um linchamento após ter sua imagem associada a sequestradores de crianças. O fato ocorreu num bairro de Araruama, na Região dos Lagos.

    A Polícia Civil investigou o caso e conseguiu identificar que se tratava apenas de um boato espalhado nas redes sociais.

    Em maio de 2014, a dona de casa Fabiana Maria de Jesus, de 33 anos, morreu depois de ser espancada por dezenas de moradores de Guarujá, em São Paulo. Fabiana teve seu nome associado a uma sequestradora de crianças e sua imagem foi parar nas redes sociais.

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